A FENPROF considerou esta sexta-feira que o novo modelo de avaliação de professores proposto pelo Governo «tem vários aspectos que ainda não são claros».
«O documento que recebemos do Ministério da Educação é um documento apenas de princípios e contém aspectos que ainda não conseguimos compreender», disse à agência Lusa Mário Nogueira, à margem do 1.º Congresso Internacional «Ser Professor de Educação Especial», que decorre em Almada.
«Por isso», acrescentou, «algumas das questões que apresentamos no parecer que vamos entregar esta segunda-feira são mesmo questões que precisamos de clarificar».
Neste sentido, para o dirigente sindical, «ainda é cedo para dizer se será ou não possível chegar a um acordo com o Governo».
Mário Nogueira garante, contudo, que «a FENPROF jamais estará de acordo com a limitação administrativa da progressão na carreira».
«Se o Governo insistir na proposta, quer em relação à limitação do número de vagas para transitar para determinados escalões, quer em relação à prova de ingresso na carreira, não haverá acordo», reiterou.
O sindicalista sublinhou ainda que «a FERNPROF não defende que todos têm que chegar ao topo, mas entende que todos os que revelarem mérito - que deve ser avaliado através dos processos de avaliação e qualificação - devem ter essa possibilidade».
Avaliação: «Há aspectos que ainda não são claros»
- tvi24
- CLC
- 27 nov 2009, 14:28
Mário Nogueira diz que ainda é cedo para saber se acordo é possível
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