Enfermeiro queima bata frente a ministério - TVI

Enfermeiro queima bata frente a ministério

Cerca de 15 mil profissionais em protesto nas ruas de Lisboa

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Os milhares de manifestantes que esta sexta-feira convocaram uma mega-manifestação começaram a desmobilizar da frente do Ministério das Finanças cerca das 18:30. A manifestação decorreu ordeiramente, mas à frente do Ministério um enfermeiro queimou a sua bata, informa a Lusa.

Enfermeiros ameaçam «radicalizar» luta

As chamas foram extintas por um agente da PSP. O enfermeiro disse apenas ao polícia que estava «a lutar por uma causa justa».

Os manifestantes partiram do Ministério da Saúde, onde se haviam concentrado cerca das 15:30, e partiram rumo ao Ministério das Finanças para entregar uma resolução em que os enfermeiros afirmam que vão intensificar as acções de luta se as suas reivindicações não forem atendidas.

Ao longo do percurso foram proferidas várias palavras de ordem como «Respeito Sim, Humilhação Não» e «Enfermagem Unida Jamais Será Vencida».

O terceiro dia de greve dos enfermeiros registou uma adesão de 85,86 por cento nas contas do Ministério da Saúde e de 90,48 por cento nas do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

De acordo com o mapa de adesão à greve do Ministério da Saúde, disponível no seu sítio na Internet, dos 21 299 dos enfermeiros que estavam escalados, 18 288 aderiram à greve que hoje termina, o que dá uma percentagem de 85,85 por cento.

Em contraponto, o SEP afirma que aderiram hoje à greve 90,48 por cento, havendo mesmo hospitais a registar níveis de 100 por cento, como foi o caso de Tondela, Fundão, Montijo, Santiago do Cacém, Ponte de Lima, Faro e Portimão, segundo a vice-coordenadora da estrutura sindical, Guadalupe Simões.
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