Engenheiro mata pai da neta «com frieza» em jardim de Aveiro - TVI

Engenheiro mata pai da neta «com frieza» em jardim de Aveiro

Arma (arquivo)

Filha do alegado homicida é juíza e entregou o pai à GNR, que antes terá telefonado ao irmão da vítima para lhe dar a notícia

Relacionados
É um homicídio com contornos alegadamente frios e calculados. Segundo conta o Jornal de Notícias na edição deste domingo, um engenheiro de 65 anos, levou uma arma carregada para um encontro entre a neta e o pai desta, um advogado do Porto, determinado pelo tribunal e disparou cinco tiros contra o homem de 35 anos que acabou por morrer.



A mãe da criança, uma menina de quatro anos, é juíza e a relação com o pai da criança nunca foi estável. Conheceram-se na Universidade de Coimbra, mas nunca casaram, apesar da existência de uma filha. As discussões originaram um processo de regulação do poder paternal.

Este sábado era o dia de mais um encontro autorizado pelo tribunal. O pai da criança levava a namorada grávida de seis meses para conhecer a filha. No jardim, situado em Mamarrosa, Oliveira do Bairro, estavam a menina e seis membros da família.

A discussão terá começado logo à chegada, relataram testemunhas ao Jornal de Notícias. O avô da criança, engenheiro reformado, disparou então cinco tiros contra o peito do advogado. Uma prima da menina terá filmado o homicídio com um telemóvel e o vídeo está já na posse da Polícia Judiciária.

A namorada da vítima mortal, que estava a poucos metros do local, deu o seu testemunho ao jornal e diz que o engenheiro agiu com «toda a frieza, crueldade e premeditação, já que ninguém vai para um parque com um revólver carregado. Ele ainda teve a coragem de telefonar ao irmão do Cláudio e de lhe dizer: «Olha, tenho uma notícia triste para te dar, acabei de matar o teu irmão».

Pouco depois, pai e a filha juíza deram entrada na GNR para confessar o crime.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

Mais Vistos