Freeport: «Fugas não são do Ministério Público»

A procuradora-geral adjunta, Cândida Almeida, garante que as alegadas violações do segredo de Justiça, no processo Freeport, não tiveram origem no Ministério Público, segundo garantiu em declarações à Rádio Renascença.

«Violação do segredo de justiça houve alguma, embora a maior parte seja especulação e mentira. Não querendo eu queimar as mãos, quase o faria com a afirmação de que não foi o Ministério Público que passou a informação», disse.

A responsável pelo Departamento Central de Acção e Investigação e Acção Penal (DCIAP) acrescenta que não violou o segredo de justiça. «Não referi nenhuns nomes que não fossem do conhecimento público e seria um pouco tonto da minha parte estar a dizer que não sabia ou que não podia dizer porque estava em segredo de justiça. O segredo de justiça tem por fim proteger a investigação e [neste caso] não houve violação», acrescenta.

Apesar das polémicas, Cândida Almeida acredita que os dois países [Portugal e Inglaterra] vão «continuar a colaborar» para que haja celeridade na resolução deste caso.