«Grande manifestação» de polícias em Março - TVI

«Grande manifestação» de polícias em Março

Polícia (arquivo)

Para exigirem ao Governo que negoceie estatutos que regulamentam as carreiras

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Os sindicatos e associações profissionais das forças e dos serviços de segurança decidiram esta terça-feira realizar «uma grande manifestação» em Março para exigirem ao Governo que negoceie com estas estruturas os estatutos que regulamentam as respectivas actividades, escreve a Lusa.

A realização da jornada de luta foi definida na reunião da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que integra os sindicatos e associações de profissionais da PSP, GNR, Polícia Marítima, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras e Guarda Prisional.

Em comunicado, a CCP refere que a «grande manifestação», no início de Março, mas sem ter ainda um dia definido, tem também como finalidade exigir a regulamentação do horário normal de serviço, o desbloqueamento imediato das promoções em atraso e o alargamento e melhoria dos serviços de assistência na doença.

Para os profissionais dos serviços e forças de segurança o estatuto profissional «é extremamente importante», pelo que tem de ser negociado com as cinco associações do sector.

Segundo a CCP, a promessa de alteração do estatuto profissional tem sido protelada desde 2005, tendo apenas os sindicatos da PSP recebido um esboço do futuro documento.

Na reunião, os profissionais do sector exigiram igualmente ao Governo que apresente, até meados de Fevereiro, os projectos de estatutos profissionais aos diversos serviços e forças de segurança e uma «negociação séria no sentido da aprovação dos diplomas ainda nesta legislatura».

«Os profissionais sentiram, nestes últimos anos, a maior das frustrações, não só devido ao resultado da reorganização das forças e serviços de segurança, mas também à sua situação socioprofissional, no tocante ao corte de direitos, à falta de perspectiva de carreira, vencimentos desajustados da exigência da profissão, como também a constante falta de reconhecimento do sacrifício desenvolvido diariamente pelos polícias», lê-se ainda no comunicado divulgado no final da reunião, na qual participaram também a Associação Nacional de Sargentos e a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ.
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