Guantanamo: «Presos é que decidem para onde vão» - TVI

Guantanamo: «Presos é que decidem para onde vão»

Obama assina o decreto de encerramento de Guantanamo

Adriano Moreira está surpreendido com os termos em que está a ser discutido acolhimento de prisioneiros

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O ex-ministro Adriano Moreira manifestou-se esta segunda-feira surpreendido com os termos em que está a ser colocado o acolhimento de prisioneiros de Guantanamo por países europeus, frisando que os próprios é que devem decidir para onde querem ir, informa a Lusa.

Adriano Moreira, jurista, frisou que, à luz dos Direitos do Homem, «quem vai decidir para onde quer ir é o homem que vai ser libertado». «Os EUA não podem andar a pedir para os países aliados acolherem», disse, defendendo que serão os países a decidir quem podem acolher face ao pedido concreto do preso e em função do Direito Internacional e da legislação própria.

«O prisioneiro é libertado. (¿) Nós não podemos dizer, mande-nos 10, 20, 30. Espero que não seja isto que o Estado português está a fazer», alertou Adriano Moreira, manifestando-se «surpreendido com os termos da discussão».

Sobre uma eventual «responsabilidade moral» dos Estados Unidos da América (EUA) na reintegração daqueles prisioneiros, Adriano Moreira não quis pronunciar-se, ficando-se pela questão jurídica.

O ex-ministro do Ultramar respondia a perguntas de participantes numa conferência no Instituto de Defesa Nacional, no âmbito de um ciclo de conferências com o tema «Contributos para uma estratégia nacional».
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