Sarampo: mortes diminuíram 85% no mundo devido à vacinação - TVI

Sarampo: mortes diminuíram 85% no mundo devido à vacinação

  • 26 abr 2017, 18:44
Vacinação

Números avançados pela UNICEF dão conta que o número de vítimas do tétano neonatal, com menos de cinco anos, também foi reduzido na mesma medida

Entre 2000 e 2015, graças à vacinação, as mortes de menores de cinco anos devido ao sarampo diminuíram 85% e as devido ao tétano neonatal 83%, segundo números da UNICEF divulgados esta quarta-feira.

A propósito da Semana Mundial da Imunização, que decorre até sexta-feira, a UNICEF estima ter imunizado quase metade das crianças menores de cinco anos. Adquiriu em cem países cerca de 2,5 mil milhões de doses de vacinas, tornando o organismo da ONU o maior comprador mundial.

Num comunicado, a UNICEF salienta que “atende a quase metade das crianças do mundo com vacinas que salvam vidas” e diz que apesar do progresso “milhões de crianças ainda não são abrangidas pela vacinação que protege as suas vidas”.

O acesso à vacinação levou a uma diminuição impressionante das mortes de crianças menores de cinco anos por causa de doenças que se podem prevenir mediante a imunização e trouxe o mundo mais perto do objetivo de se erradicar a poliomielite”, diz a UNICEF.

E se diminuíram drasticamente as mortes por sarampo e tétano, baixaram também para quase metade as mortes por pneumonia e para mais de metade as mortes por diarreia, no mesmo período (2000 a 2015) e em consequência das vacinas.

Milhões de crianças sem vacinas

A organização das Nações Unidas para a Infância salienta, contudo, que todos os anos cerca de 19,4 milhões de crianças não recebem vacinas completas em todo o mundo. A maior parte, cerca de dois terços, vive em países afetados por conflitos.

Sistemas de saúde precários, pobreza e desigualdades sociais também significam que uma em cada cinco crianças menores de cinco anos ainda não é atingida com vacinas que poderiam salvar sua vida”, refere a UNICEF.

Citando o chefe da área da imunização da UNICEF, Robin Nandy, o comunicado salienta que a imunização tem sido “uma das principais razões para o decréscimo considerável da mortalidade infantil”, apesar de “1,5 milhões de crianças ainda morrerem cada ano devido a doenças que se podem prevenir com uma vacina".

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