Tripas à moda do Porto fazem 600 anos e há almoço para toda a cidade - TVI

Tripas à moda do Porto fazem 600 anos e há almoço para toda a cidade

Tripas à moda do Porto

Todas as pessoas poderão provar as tripas necessitando apenas de dar uma pequena contribuição monetária que será entregue a uma instituição de solidariedade do Porto

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A Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) assinala na quinta-feira os 600 anos das Tripas, prato típico da gastronomia portuense, com um almoço de degustação aberto a toda a cidade, na praça Gomes Teixeira.

A Universidade do Porto refere que o almoço é o momento alto das comemorações dos 600 anos das Tripas, que assinalam a data em que os portuenses cederam todas as suas carnes nobres, ficando apenas com as tripas, à armada que partiu do Porto à conquista de Ceuta.

As comemorações começam às 11:00, no Salão Nobre da Universidade do Porto, com uma contextualização histórica de Joel Cleto e com uma palestra sobre o valor das Tripas na alimentação portuguesa proferida pelo professor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da U.Porto, Vítor Hugo Teixeira.

O almoço solidário de partilha contará com o apoio da “Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto” que trará à baixa da cidade seis restaurantes típicos do Porto: Restaurante Azeite e Alho; Restaurante Caetano, Cufra, o Líder, o Gaveto e o Porto Palácio Hotel, todos eles especialistas na arte de cozinhar o famoso prato portuense.

Para além dos restaurantes, também os Serviços de Ação Social da U.Porto vão participar na confeção deste almoço. Todas as pessoas poderão provar as tripas necessitando apenas de dar uma pequena contribuição monetária que será entregue a uma instituição de solidariedade do Porto.

As “Tripas” estarão também disponíveis a toda a comunidade U.Porto, nesse dia, em todas as cantinas dos SASUP. Também as escolas de 1.º ciclo da cidade do Porto vão servir cerca de seis mil pratos de tripas neste dia comemorativo dos 600 anos das Tripas.

Foi em 1415 que os portuenses ganharam o epíteto de “tripeiros” por terem cedido todas as carnes da cidade, com exceção das tripas, à armada do Infante D. Henrique que partiu nesse ano do Porto à conquista de Ceuta.
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