S. Franscisco Xavier: chefes da urgência demitem-se - TVI

S. Franscisco Xavier: chefes da urgência demitem-se

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Médicos alegam falta de elementos no serviço para um funcionamento eficaz no hospital

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Os chefes de equipa médica do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, pediram a demissão, alegando falta de elementos para um funcionamento eficaz nas urgências, escreve a agência Lusa segundo uma fonte do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

Carlos Arroz, secretário-geral do SIM, adiantou que os médicos que formam as equipas «são muito poucos» e que a situação se agrava à terça-feira, quinta-feira e sábado. Nestes dias as equipas estão reduzidas a dois especialistas de Medicina Interna quando a recomendação da Ordem dos Médicos é de, no mínimo, cinco especialistas.

Uma fonte do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) explicou à Lusa que, na origem do problema, esteve uma «desigualdade», em termos de elementos das equipas, entre o Hospital São Francisco Xavier e o Hospital Egas Moniz. DE acordo com a mesma fonte, a situação já foi corrigida com a transferência de elementos do Hospital Egas Moniz para o São Francisco Xavier e o Serviço de Urgências está a funcionar dentro da normalidade.

Carlos Arroz realçou que, apesar de terem pedido a demissão, os chefes das equipas de urgência «mantêm-se em funções e a cumprir as suas obrigações». O secretário-geral do SIM acrescentou que «o pedido da demissão é fruto da revolta¿, sendo que «é muito difícil» trabalhar com uma equipa reduzida num serviço de urgências de um hospital central que concentra um terço da população de Lisboa, o concelho de Oeiras e ainda alguns doentes de Cascais.

A Ordem do Médicos determina que deve estar um médico em cada balcão na admissão de doentes, dois médicos nos Serviços de Observações e um na reanimação. «Neste momento, estes requisitos não estão a ser cumpridos» na urgência do São Francisco Xavier, assegurada por seis equipas médicas, frisou Carlos Arroz.
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