A ministra da Saúde lamentou este sábado a morte, quinta-feira, da jovem a quem fora diagnosticada a variante humana da «doença das vacas loucas» há dois anos, garantindo que o sistema de alerta mantém-se em funcionamento em Portugal, refere a Lusa.
«Lamento profundamente a perda de uma vida humana, mas infelizmente é um processo que não tem cura, sendo a morte a evolução natural», disse Ana Jorge aos jornalistas, hoje, em Albufeira, à margem da apresentação do Serviço de Urgência Básico (SUB) do Algarve.
A ministra disse ainda que o sistema de alerta na detecção da doença Creutzfeldt-Jakob, variante humana da doença das vacas loucas, «está em funcionamento, embora em Portugal não haja muitos infectados».
«Há todo um processo que é orientado e acompanhado pela Direcção-geral de Saúde», sublinhou Ana Jorge, ressalvando, contudo, que «não há outra forma de combater a doença, senão fazendo a sua prevenção».
A segunda das duas pessoas a quem fora diagnosticada a variante humana da «doença das vacas loucas», há dois anos, morreu quinta-feira, de acordo com um comunicado da Direcção-Geral de Saúde (DGS).
A adolescente de 16 anos foi a segunda pessoa a morrer em Portugal vitimada pela «doença das vacas loucas» que tem a designação científica de Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE).
BSE: sistema de alerta continua a funcionar
- Redação
- CR
- 14 fev 2009, 16:18
Ana Jorge lamenta a morte da jovem contaminada com a variante humana da doença
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