Covid-19: doentes recuperados há três meses já podem ser vacinados, independentemente da sua idade - TVI

Covid-19: doentes recuperados há três meses já podem ser vacinados, independentemente da sua idade

Vacinação no Brasil

DGS esclarece que a referência à vacinação "por faixas etárias decrescentes" é apenas um princípio geral. Mas que, havendo disponibilidade de vacinas, a task force pode escolher fazer a vacinação sem necessidade de priorização

As pessoas que tiveram covid-19 e estão recuperadas há três meses podem, a partir desta quarta-feira, ser vacinadas, recorrendo à modalidade "Casa Aberta", independentemente da sua idade, esclareceu a Direção-Geral de Saúde à TVI24.

A DGS alterou a norma respeitante à vacinação das pessoas recuperadas da covid-19, reduzindo o prazo da vacinação de seis para três meses. No entanto, a norma publicada esta quinta-feira pela autoridade de saúde levantou algumas dúvidas umas vez que nela lê-se que "as pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2, diagnosticada há, pelo menos, 3 meses podem ser vacinadas contra a covid-19, por faixas etárias decrescentes".

Esta referência à vacinação "por faixas etárias decrescentes" parecia contrariar a informação divulgada pela task force de que os utentes recuperados de covid-19 há três meses poderiam ser vacinados já a partir desta quarta-feira, recorrendo à modalidade "Casa Aberta" e sem qualquer constrangimento.

Será possível a partir de dia 1 de setembro, a vacinação de todos os utentes recuperados após 90 dias da notificação do caso. Para tal basta que esses utentes se desloquem a qualquer centro de vacinação de Portugal continental à sua escolha, recorrendo à modalidade “Casa Aberta””, adiantou a estrutura liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

Fonte da DGS esclareceu, então, que esta é "uma norma geral", que "mantém os princípios que estão definidos desde o início da vacinação" e que, por isso, "tem de manter a salvaguarda dos doentes que mais precisam e tem sempre a referência às faixas etárias", que são dois princípios orientadores de todo o processo.

"A norma da DGS prevê desde o início do plano de vacinação uma priorização de acordo com as comorbilidades e faixas etárias decrescentes, para proteger os mais vulneráveis", esclarece a DGS.

No entanto, existe neste momento capacidade de oferta de vacinas, tendo em conta o elevado numero de vacinados em Portugal, sendo possível dar uma resposta em termos logísticos que permita a vacinação sem necessidade de priorização, concretamente em regime de casa aberta."

"A norma não tem nada a ver com o plano logístico", refere a fonte da DGS. "A forma como ela é aplicada no terreno é outra coisa", diz, sublinhando que a informação dada pela task force e a norma publicada "não são incompatíveis".

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