Um quarto dos adultos da União Europeia (UE) já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19, anunciou a Comissão Europeia nesta terça-feira, celebrando o marco das 150 milhões de doses administradas no espaço comunitário.
A vacinação está a ganhar velocidade em toda a UE: acabámos de passar os 150 milhões de vacinas administradas", anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa mensagem na rede social Twitter.
Vaccination is gaining speed across the EU: we have just passed 150 million vaccinations.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) May 4, 2021
A quarter of all Europeans have had their first dose.
We'll have enough doses for vaccinating 70% of EU adults in July. pic.twitter.com/j5ZdOukSrg
Juntamente com um vídeo comemorativo do marco, com fotografias de cidadãos europeus vacinados contra a covid-19, Ursula von der Leyen disse que “um quarto dos europeus [adultos] já tomou a sua primeira dose”.
Teremos doses suficientes para vacinar 70% dos adultos da UE até julho”, garantiu ainda a líder do executivo comunitário, dada a ambição de chegar à imunidade grupo.
Ainda assim, a meta oficial da Comissão Europeia é que, até final do verão, 70% dos adultos europeus estejam imunizados com a vacina.
Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).
A ferramenta online do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a vacinação da UE e que tem por base as notificações dos Estados-membros, revela que uma média de 10,5% da população da UE está totalmente inoculada (com as duas doses da vacina), enquanto 28,1% recebeu a primeira dose.
Em termos absolutos, equivale a 141 milhões de doses de vacinas administradas de 169 milhões de doses recebidas, sendo que os dados do ECDC dependem sempre das comunicações dos países e podem por isso não estar totalmente atualizados.
Além dos constantes atrasos na entrega das vacinas e em doses aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários como coágulos sanguíneos após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como aliás aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson.