Crianças com vacina adiada por rotura de stock - TVI

Crianças com vacina adiada por rotura de stock

(REUTERS)

Direção-Geral de Saúde assegura que não existe “qualquer risco adicional para a saúde pública”. Em causa uma vacina tetravalente, contra difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite

A Direção-Geral de Saúde (DGS) declarou este sábado que não existe “qualquer risco adicional para a saúde pública” pelo facto de a vacina tetravalente, contra difteria, tétano, tosse convulsa e poliomielite, estar esgotada em alguns centros de saúde.

A edição deste sábado do Jornal de Notícias adianta que a vacina, dada a crianças entre os cinco e os seis anos de idade, está esgotada há vários meses em alguns centros de saúde, levantando preocupação entre os pais de crianças que viram a sua vacinação adiada por rotura de stock.

Em declarações hoje à Lusa, a subdiretora-geral de Saúde, Graça Freitas, disse que a rotura existente é “pontual”, circunscrita a alguns centros de saúde, sublinhando que existem alternativas à vacina habitualmente utilizada e que a DGS, conjuntamente com farmacêuticas e o Infarmed – autoridade nacional do medicamento –, “estão já a ver alternativas”, esperando ter uma solução para o problema “muito rapidamente”.

“Isso será uma falta pontual que será colmatada muito rapidamente e as crianças que eventualmente não tenham feito a vacina, obviamente serão contactadas pelo seu centro de saúde, e terão oportunidade fazê-la sem nenhum risco adicional para a saúde pública. Vamos aguardar as outras soluções que estamos a equacionar neste momento. Há, de facto, bastantes vacinas ainda noutros centros de saúde, há hipótese de centros de saúde mandarem a outros vacinas que tenham, portanto, não queria que houvesse preocupação nem alarme, uma vez que é uma situação pontual que está a ser resolvida”, disse Graça Freitas.


A subdiretora-geral garantiu que “muito brevemente haverá vacinas disponíveis em todos os centros de saúde” e recusou qualquer relação entre a quebra nos stocks da vacina e o surgimento de casos de tosse convulsa, frisando que esses casos são anteriores à rotura na disponibilidade da vacina e que aconteceram “quando ainda havia vacinas em quantidade suficiente”.

 
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