Dos certificados aos seguros de saúde: o que precisa saber para escolher o destino de férias - TVI

Dos certificados aos seguros de saúde: o que precisa saber para escolher o destino de férias

Conheça os requisitos e as restrições nos principais destinos de férias

Viajar para outros países nestas férias é possível, mas, em tempos de pandemia, é necessário ter em contas a diferentes regras impostas em diferentes regiões do globo e os riscos que podemos enfrentar em determinados países. Saiba quais as restrições em vigor e as regras impostas nalguns dos destinos turísticos mais populares entre os portugueses. 

União Europeia

A maioria dos países da União Europeia aproveitou o bom tempo e os avanços na vacinação para reabrir o comércio e os espaços de cultura e lazer. Caso esteja a planear viajar para qualquer um dos países da União, vai ter a vida facilitada, graças ao certificado digital europeu.

Este certificado, que pode ser de vacinação, de recuperação ou de teste, permite-lhe entrar na generalidade dos países da União ser ter de fazer quarentena. Ainda assim, é preciso ter em conta que a maioria dos países pede o preenchimento de um formulário online ou de uma declaração sanitária.

Por exemplo, se a Grécia for o seu destino de férias, terá de preencher este formulário para entrar no país. Caso pretenda viajar para França, terá de preencher esta declaração disponível no portal do Ministério do Interior.

Mas há exceções na União, como é o caso de Malta. Neste arquipélago do Mediterrânico, só entra quem tiver o certificado de vacinação. Quem ainda não foi vacinado, mesmo que apresente um teste negativo à covid-19, terá de fazer uma quarentena de 14 dias num hotel a ser definido e pagar todas as despesas. Neste caso, a única exceção vai para as crianças com menos de 12 anos que acompanham os pais vacinados, que podem entrar no país com um teste negativo.

Lembre-se também de que as regras de controlo da pandemia, mesmo na União Europeia, são diferentes de país para país e há cada vez mais governos a adotar a obrigatoriedade do certificado digital como exigência para o acesso a restaurantes, bares, hotéis, museus e outros espaços culturais.

Reino Unido

Depois do anúncio do “dia da liberdade”, a Inglaterra vive há quase duas semanas com muito poucas restrições. Este cenário é muito desejado para grande parte dos turistas, uma vez que não é preciso de usar máscara e os bares e discotecas estão em funcionamento sem qualquer restrição.

O cenário pode parecer muito apetecível em plena época de férias, mas os especialistas têm alertado para os riscos de um agravamento da pandemia.

No entanto, para já, apenas quem recebeu as duas doses da vacina no Reino Unido está isento de cumprir a quarentena de dez dias à chegada do país. Ao que tudo indica, esta medida deverá ser alterada em breve, uma vez que o governo britânico já fez saber que pretende abrir o país a outros passageiros vacinados.

Turquia

É um atrativo centro turístico fora da União Europeia, muito procurado pela oferta histórica e cultural. Aqui, quem tem o certificado de vacinação europeu válido pode entrar sem qualquer restrição.

Quem não está vacinado tem de apresentar um teste negativo à covid-19. Esta regra aplica-se a todos os viajantes com mais de sete anos. 

Estados Unidos da América

Quem está a pensar planear umas férias no outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos da América, vai ter de repensar as suas férias. O país ainda não abriu para o turismo e só é possível entrar com um visto de residência. 

Recorde-se ainda que Portugal faz parte da lista norte-americana de territórios a “evitar viajar”, colocando o nosso país no nível “muito alto” devido à prevalência da variante Delta.

América Central

E para os que buscam por férias em destinos paradisíacos, olhamos para a situação e para as regras impostas em das escolhas mais comuns da América Central. 

O México, por exemplo, não impõe qualquer restrição à entrada de estrangeiros. Não é necessário apresentar nenhum certificado ou teste. Basta preencher um formulário digital, 24 horas antes da partida.

Cenário idêntico é possível encontrar na República Dominicana, onde os turistas só têm de preencher uma declaração de saúde. 

Cenário diferente é encontrado em Cuba, onde é exigido um teste negativo à covid-19, independentemente da idade. Além disso, Cuba exige um seguro médico que cubra a covid-19.  

Brasil

É um dos destinos de férias mais procurado pelos portugueses. No Brasil, os turistas estrangeiros podem entrar no país desde que tenham um teste negativo. 

Ainda assim, saiba que esta pode não ser a melhor altura para visitar o país sul americano. O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia, que já ultrapassou a barreira dos 550 mil mortos e onde a taxa de vacinação continua abaixo do que era expectável.

Cabo Verde

É outra das escolhas prediletas dos portugueses na hora de ir de férias. O arquipélago de Cabo Verde exige apenas a apresentação de um teste negativo e um pré-registo online de viagem. 

Maldivas

As praias paradisíacas fazem com que as Maldivas sejam um destino muito em voga, mas para desfrutar destas paisagens é preciso um teste negativo à covid-19, independentemente de estar ou não vacinado.

E atenção, poderá ter de fazer mais testes. Se fizer uma escala de mais de 24 horas ou se ficar em mais de um hotel, vai ter de voltar a ser testado.

Dubai

Mais acima no mapa temos o Dubai. O Emirado mais populoso, dos edifícios ultramodernos, exige um teste negativo e um seguro médico com cobertura internacional que abranja a covid-19.

Sudeste Asiático 

A Tailândia é muito procurada pelas praias deslumbrantes, mas por agora não é o destino ideal para ir de férias. O país está a braços com a pior vaga desde o início da pandemia, com regiões inteiras em confinamento e sob grandes restrições.

Há, no entanto, algumas ilhas que já se abriram à atividade turística. Phuket e Samui aceitam viajantes vacinados de mais de 60 países, incluindo Portugal.

Os passageiros têm de apresentar um certificado de vacinação, um teste negativo à covid-19 e um seguro médico de saúde que cubra despesas relacionadas com a doença, num valor superior a 100 mil dólares, ou seja, mais ou menos acima de 80 mil euros.

Situação diferente da Indonésia, outro popular centro turístico, que ainda está fechado a estrangeiros. O mesmo acontece com a ilha de Bali, que tanto depende desta atividade. Para a pequena ilha só são permitidas viagens com autorizações especiais.

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