Sobram candidatos para mandar abaixo o prédio Coutinho - TVI

Sobram candidatos para mandar abaixo o prédio Coutinho

  • 3 out 2017, 15:25
Prédio Coutinho - Viana do Castelo

Cinco empresas candidataram-se à demolição do polémico edifício de Viana do Castelo. Empreitada vai custar 1,7 milhões de euros

Cinco empresas apresentaram propostas no concurso público aberto para a empreitada de demolição do prédio Coutinho, um imóvel de 13 andares em Viana do Castelo, disse à agência Lusa, fonte da Viana Polis.

De acordo com a fonte da sociedade que gere o programa Polis da capital do Alto Minho, o prazo para apresentação de propostas terminou às 00:00 desta terça-feira e a escolha da vencedora deverá ser anunciada pelo júri do concurso "dentro de cerca de duas semanas".

O edifício Coutinho - também conhecido como prédio Jardim - está situado em pleno centro histórico da cidade, tendo a sua demolição prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, para ali ser construído o novo mercado municipal.

Os trabalhos não se concretizaram, ao longo destes anos, devido a ações judiciais interpostas pelos moradores, num diferendo entretanto ultrapassado.

A empreitada de demolição do prédio Coutinho foi lançada a concurso público no dia 24 de agosto, por 1,7 milhões de euros, através de anúncio publicado em Diário da República.

Na altura, à Lusa, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, disse que a operação de demolição avançará no primeiro trimestre de 2018.

Neste momento, estão reunidas todas as condições técnicas e jurídicas para iniciar a demolição do prédio Jardim [vulgarmente conhecido como prédio Coutinho]. O concurso público da empreitada está a decorrer e a previsão é que os trabalhos arranquem durante o primeiro trimestre de 2018", disse o autarca socialista.

José Maria Costa adiantou que a empreitada "tem um prazo de execução de nove meses, estando previsto para o final de 2018/princípio de 2019 o início da construção do novo mercado municipal da cidade, orçado em três milhões de euros".

Referiu ainda que a obra de construção do novo mercado municipal, no local onde hoje está implantando o prédio, "está incluída nos planos de reabilitação urbana de Viana do Castelo e que será candidatada aos fundos comunitários".

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