«Caso CTT é aberração jurídica» - TVI

«Caso CTT é aberração jurídica»

Advogado de Horta e Costa considera este processo «verdadeiramente sui generis» e «surreal»

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O advogado de Horta e Costa classificou esta segunda-feira de «aberração jurídica» a acusação contra o ex-presidente dos CTT, mas disse que, face ao «historial decisório» do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), não está surpreendido por haver julgamento.

Francisco Proença de Carvalho falava aos jornalistas no final da decisão do juiz Carlos Alexandre do TCIC de enviar 11 dos 16 arguidos do caso CTT a julgamento, tendo Carlos Horta e Costa sido pronunciado por seis crimes de participação económica em negócio e um crime de administração danosa.

O causídico considerou este processo «verdadeiramente sui generis» e «surreal», alegando que não foi cometido qualquer crime e que em julgamento o desfecho será a absolvição.

«Carlos Horta e Costa é a cara deste processo, sempre foi. Este processo só faz sentido se ele estiver. O processo morria sem Carlos Horta e Costa», declarou o advogado, negando que com isso estivesse a insinuar que este caso tenha contornos políticos.

Por seu turno, o ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra Luís Vilar, outro dos arguidos que irão ser julgados por decisão do TCIC, disse estar «surpreendido» com a decisão, alegando inocência e justificando nada ter a ver com o processo.

Luís Vilar, que será julgado por um crime de corrupção passiva para ato ilícito e outro de branqueamento de capitais, disse estar pronto para voltar a esclarecer tudo em julgamento.
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