«Estripador de Lisboa» nega crimes - TVI

«Estripador de Lisboa» nega crimes

Perante um juiz, José Guedes desmentiu confissão dada ao jornal Sol e diz que foi «uma brincadeira»

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O homem detido por suspeita de ser o estripador de Lisboa nega a autoria da morte das quatro mulheres. Quando interrogado por um juiz, José Guedes desmentiu a versão que contou ao «jornal Sol».

Só as provas forenses podem agora esclarecer se José Guedes é ou não o estripador de Lisboa. Esta semana, vestígios deixados no barracão onde foi morta uma das prostitutas, na década de 90, são comparados com as impressões palmares do desempregado de 46 anos, que assumiu ao jornal ter morto quatro mulheres.

Depois de ter confessado à jornalista Felícia Cabrita ter cometido os crimes, quando se viu perante um juiz, José Guedes desmentiu tudo. Disse que estava a brincar e, ao que parece, até já se conformou com a prisão preventiva. Vê-a como um castigo à história que inventou.

«Brincadeira» é também a explicação do filho. Foi Pedro Guedes que relançou o caso para a praça pública, mas hoje, admite que nunca confrontou o pai com a pergunta: «És tu o estripador?»

A sustentar a tese da inocência de José Guedes estão ainda dois argumentos: Por um lado, a hora da morte da terceira prostituta. O arguido afirma que apanhou um autocarro à meia-noite e meia. Mas a polícia conta com uma testemunha que garante ter ouvido gritos da vítima à uma da manhã.

E o segundo diz respeito à morte de uma jovem em Aveiro, no ano de 2000. José Guedes defende-se que na altura trabalhava no Porto e não tinha carro para se deslocar.

Mas neste enredo há um pormenor, da Justiça, que faz toda a diferença: É que é nula toda a confissão feita durante a fase de investigação.
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