A defesa de Narmércio Cunha no processo Face Oculta considerou, esta terça-feira, que o arguido «esclareceu o tribunal» sobre as acusações que lhe são imputadas, nomeadamente que se limitava a «cumprir ordens».
«Tenho a certeza de que esclareceu o tribunal», disse Dália Martins, em declarações aos jornalistas após a 22ª sessão de julgamento, que praticamente marcou o fecho do depoimento do antigo director comercial da O2, uma das empresas do sucateiro Manuel Godinho.
«O Dr. Namércio apenas referiu ao tribunal a verdade. Ele cumpria as ordens que lhe davam. Era essa a sua obrigação», acrescentou, reiterando a tese do seu cliente segundo a qual funcionou, «em determinadas situações, um pau mandado».
Namércio - que está acusado por um crime de associação criminosa e por outro de corrupção activa para acto ilícito - concluirá quarta-feira de manhã o depoimento iniciado há seis sessões.
Nas declarações aos jornalistas, a advogada insistiu que Namércio «não teve proximidade nenhuma» com o Ministério Público e disse que «cada um faz o seu papel» no julgamento.
Face Oculta: Namércio limitava-se a «cumprir ordens»
- Redação
- MM
- 14 fev 2012, 20:40
Antigo director comercial da O2 está acusado por um crime de associação criminosa e por outro de corrupção activa para acto ilícito
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