Família da vítima não aceita desculpas de engenheiro - TVI

Família da vítima não aceita desculpas de engenheiro

  • tvi24
  • João Bizarro
  • 6 set 2012, 20:58

Irmão do advogado do Porto que foi morto pelo ex-sogro espera uma «boa condenação»

Começou a ser julgado, na Anadia, o homem que matou o ex-genro com um tiro de pistola quando tinha a neta ao colo.

Na primeira sessão, o arguido explicou o que aconteceu antes e durante aquela visita à criança, no âmbito de um divórcio litigioso.

A família do advogado do Porto não consegue aceitar o pedido de perdão com que o arguido iniciou o seu depoimento.

«Nós só estamos à espera que seja revelada a verdade e que os juízes tenham uma boa condenação àquele homem», afirmou à TVI Celso Mendes, irmão da vítima.

O engenheiro que matou a tiro o ex-genro no parque de Mamarrosa, Oliveira do Bairro, disse que disparou depois de a vítima ter agredido uma familiar e de ter interpretado um gesto de meter a mão ao bolso como sendo para sacar de uma arma.

António Ferreira da Silva, em prisão domiciliária, entrou no tribunal sem ser exposto e, na primeira audiência de julgamento, explicou que esvaziou o revólver sobre Cláudio Mendes, pai da sua neta e antigo companheiro da filha, juíza, por instinto de defesa.

Segundo o arguido e a sua defesa, o advogado do Porto tinha sérios problemas mentais e há muito que era agressivo e perigoso.

Nas próximas 15 sessões, o tribunal de júri verá à lupa o dia 5 de fevereiro do ano passado, em que Cláudio foi atingido por três dos seis disparos.
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