PJ desmantela rede internacional de tráfico - TVI

PJ desmantela rede internacional de tráfico

Vários suspeitos detidos e 255 quilos de droga apreendidos durante a Operação «Arca de Não É»

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A Polícia Judiciária (PJ) desmantelou um grupo internacional de tráfico de cocaína e deteve vários suspeitos, maioritariamente sul-americanos e europeus. Durante várias operações foram apreendidos pelo menos 255 quilos de droga proveniente da América do Sul para distribuição na Europa.

A operação «Arca de Não É» permitiu à PJ, em sede de cooperação internacional, «sucessivas acções policiais, articuladas em território nacional e no estrangeiro, com vista a interromper a actividade de um vasto grupo dedicado ao tráfico sistemático de avultadas quantidades de cocaína proveniente da América do Sul para distribuição na Europa», refere a PJ em comunicado.

O tráfico tinha origem no Brasil, Argentina e Bolívia com destino a Portugal, Espanha, França, Dinamarca, Holanda e Alemanha, para além de outros países. O grupo operava pelo menos desde 2004.

A fase mais recente da investigação em Portugal teve início em Fevereiro, na sequência de uma cooperação policial entre a PJ e as congéneres da Alemanha, Bundeskriminalamt, e do Brasil, Polícia Federal.

A 30 de Março, no porto marítimo de Leixões, as autoridades apreenderam 490 embalagens com 279,2 quilos de cocaína, quantidade a que correspondem 1.396.000 doses diárias.



A droga, referem, «era proveniente do Brasil e estava engenhosamente dissimulada no interior de pranchas de madeira que tinham como destinatária empresa com sede em Matosinhos, recentemente criada para o efeito, cujo proprietário é cidadão estrangeiro, natural de país do centro da Europa». Sendo que foi imediatamente detido um colaborador da empresa, também estrangeiro, que integrava a estrutura criminosa a operar em Portugal.

Antes, a 23 de Fevereiro, um outro membro do grupo foi detido em fronteira franco-espanhola na região dos Pirinéus-Mediterrâneo. O indivíduo transportava 75 quilos de cocaína escondida num carro.

No comunicado, a PJ refere, ainda, que a «investigação prossegue os seus trâmites sob a direcção do Departamento Central de Investigação e Acção Penal da Procuradoria-Geral da República (DCIAP) em articulação com a agência europeia Eurojust».
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