Homem mata mulher em Cascais e agride filho - TVI

Homem mata mulher em Cascais e agride filho

A mulher ainda foi assistida pelo INEM, mas acabou por morrer

Uma mulher foi morta no sábado à noite, em Cascais, pelo companheiro que se pôs “em fuga”, confirmou fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. O homem foi entretanto capturado cerca das 02:00, pela PSP.  

A TVI sabe que o homem aguardava a chegada da mulher e do filho, com 20 anos, no interior do prédio. Agrediu o filho na cabeça e a mulher com uma faca. 

Fonte policial citada pela Lusa avança que  o homem, de 43 anos, desferiu “pelo menos duas facadas na zona do tórax” da companheira. A mulher, acrescentou, ainda foi assistida pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), mas “acabou por falecer no local”

Tanto o homem como a mulher são de nacionalidade estrangeira.

Além da PSP, também a Polícia Judiciária se deslocou para o local do crime.

Não existe na PSP qualquer denúncia por violência doméstica relativamente a este caso, apurou a TVI.

O detido será presente a tribunal na segunda-feira, de acordo com a PSP.

Os dados mais recentes da Polícia Judiciária, divulgados pelo Governo, revelaram que até ao dia 22 de novembro foram mortas 33 pessoas em contexto de violência doméstica, nomeadamente 25 mulheres, uma criança e sete homens, tendo também havido um aumento de mais de 10% das ocorrências participadas à GNR e à PSP entre janeiro e setembro deste ano, além de uma subida de cerca de 23% nos atendimentos na rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica.

Já dados divulgados pelo Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) referem, que entre 01 de janeiro e 12 de novembro de 2018, foram mortas 28 mulheres, mais oito do que no ano anterior.

A estas mortes juntam-se a desta mulher assassinada no sábado à noite em Cascais, pelo companheiro, e de outra mulher com cerca de 35 anos, cujo homicídio ocorreu na sexta-feira em Leiria.

Segundo a UMAR, mais de 500 mulheres foram assassinadas nos últimos 15 anos em contexto de relações de intimidade em Portugal.

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