Todos os meses, João Aguiar faz uma hora de viagem de Sernancelhe ao Hospital de Viseu para levantar da farmácia do Hospital de São Teotónio um medicamento para o pai. Sem o medicamento há risco de vida ou, pelo menos, estado de saúde agravado e internamento hospitalar.
Apesar das distâncias e do risco, João Aguiar conta que se repetem as confusões com as receitas e a dificuldade em obter a medicação. Após várias reclamações conseguiu uma receita para seis meses, e este mês, quando tentou levantar o medicamento o hospital não aceitou a receita, assinada pelo médico do próprio hospital o que levou João Aguiar de novo às reclamações.