Coronavírus: avião com 17 portugueses a bordo já aterrou em França - TVI

Coronavírus: avião com 17 portugueses a bordo já aterrou em França

  • MM - Notícia atualizada às 14.37
  • 2 fev 2020, 13:40

Aparelho aterrou na base militar de Istres, a 50 quilómetros de Marselha

O avião fretado pelo Governo francês, que repatriou europeus a residir em Wuhan, na China, incluindo 17 portugueses, já aterrou em solo francês. O aparelho aterrou numa base militar em Istres, a cerca de 50 quilómetros de Marselha. 

De acordo com a Agência Reuters, pelo menos 65 franceses vão ser colocados em quarentena, num hotel em Carry-Le-Rouet, no Sul de França, ou num centro de formação de bombeiros perto de Aix-en-Provence, adiantou o secretário de Estado da Proteção Infantil, Adrien Taquet, em declaração aos jornalistas. 

O avião transportou cidadãos de 30 países, de acordo com declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Hean-Yves Le Drian, já este domingo. 

Os portugueses vão ser agora transportados para Portugal por um avião da Força Aérea, desconhecendo-se, para já, a hora de chegada.

A China elevou para 304 mortos e mais de 14 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As Filipinas anunciaram também hoje a morte de um cidadão de nacionalidade chinesa, vítima de uma pneumonia causada pelo coronavírus, a primeira vítima fatal fora da China.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

O Ministério da Saúde vai disponibilizar instalações onde os portugueses provenientes de Wuhan possam ficar em "isolamento profilático" voluntário. O Hospital Pulido Valente, em Lisboa, e o Hospital Militar, no Porto, serão as unidades a recebê-los.

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