PT gasta mais a defender-se da OPA do que Sonae a atacar - TVI

PT gasta mais a defender-se da OPA do que Sonae a atacar

PT

A Portugal Telecom (PT) gastou mais com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do que a Sonaecom, que a lançou.

Relacionados
Segundo apurou o «Diário de Notícias», estão inscritos nas contas de 2006 da Portugal Telecom custos incorridos com a OPA de 37 milhões de euros, quando a Sonaecom gastou 30,9 milhões de euros.

Fonte da Portugal Telecom considerou que, a dimensão das duas empress, os custos da PT «foram substancialmente mais baixos», além de que os resultados da Sonaecom foram afectados. Na Portugal Telecom, o impacto foi neutral.

Os custos com a OPA no caso da PT dizem respeito à defesa da holding e da PT Multimédia, que não teve tanta expressão. Aliás, as equipas nas duas ofertas foram as mesmas e os consultores, em alguns casos, também.

Por outro lado, há consultores financeiros e jurídicos (nomeadamente escritórios de advogados) que já eram avençados da Portugal Telecom, o mesmo acontecendo com a Sonaecom. Este caso acontece especialmente com os escritórios de advogados.

É sabido que os escritórios de Osório de Castro trabalham habitualmente com a Sonaecom, da mesma forma que as sociedades Vieira de Almeida e a Garrigues, Leónidas, Matos trabalham, em regra, com a Portugal Telecom.

Os 37 milhões de euros gastos pela Portugal Telecom ficaram inscritos em outros custos, que passaram dos 17,6 milhões de euros em 2005 para um total de 98,4 milhões em 2006, influenciados pelos gastos com a OPA.

No entanto, no bolo global dos custos da PT (5,3 mil milhões de euros), os gastos com a oferta passam «despercebidos». Já na Sonae, os custos operacionais atingem os 673 milhões de euros, tendo os gastos com a OPA sido inscritos antes de resultados operacionais, sem impacto no EBITDA (antes de impostos, juros, amortizações e provisões).
Continue a ler esta notícia

Relacionados