Políticos consternados com morte do ex-ministro das Finanças

O Governo expressou «o seu mais profundo pesar e consternação» pela morte do cabeça de lista do PS às eleições europeias, Sousa Franco, esta manhã em Matosinhos.

Numa nota enviada à imprensa, a Presidência do Conselho de Ministros, que entretanto suspendeu os trabalhos, endereça também condolências à família de Sousa Franco.

Também o ex-primeiro-ministro António Guterres manifestou-se «profundamente chocado e triste» com a morte de Sousa Franco, seu ex- ministro das Finanças e cabeça de lista do PS às europeias do próximo domingo.

Para António Guterres, tratou-se de «um acontecimento horrível e totalmente inesperado. É uma tragédia que impressiona a todos».

Também o dirigente do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã recebeu com «enorme desgosto» a notícia da morte de Sousa Franco.

Francisco Louçã informou que o BE suspendeu todas as iniciativas de campanha eleitoral em «sinal de apreço» por Sousa Franco e pela sua família.

«Chocado» foi como se sentiu o secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, quando teve conhecimento da morte do cabeça de lista do PS às europeias, adiantando que vão ser suspensas as acções de campanha da CDU.

«Estou muito chocado. Quero apresentar os meus sentidos pêsames à família e à esposa e também ao Partido Socialista», disse Carvalhas, que estava a caminho de uma acção de campanha eleitoral em Viana do Castelo.

O secretário-geral comunista adiantou que as acções de campanha vão ser temporariamente suspensas, tendo sido anulada para já a visita aos Estaleiros de Viana do Castelo, que estava prevista para as 11:30.

Também a cabeça de lista da CDU às eleições europeias, Ilda Figueiredo, confessou-se «chocadíssima», e lamentou a «morte inesperada» do cabeça de lista socialista.