«Irregularidade? Paulinho e Esgaio saíram, mas acho que não se deve a isso» - TVI

«Irregularidade? Paulinho e Esgaio saíram, mas acho que não se deve a isso»

André Horta (AP Photo/Rui Vieira)

André Horta fez uma reflexão sobre a época do Sp. Braga e falou sobre o irmão

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Está o Sp. Braga a viver uma época irregular? Os bracarenses estão agora no quarto lugar da Liga, e André Horta considera que essa tal inconstância que tem sido apontada aos homens de Carvalhal deve-se, sobretudo, a «questões de pormenor».

«Saíram jogadores importantes, como o Paulinho e o Esgaio, por exemplo, mas acho que não se deve a isso. Tivemos alguns jogos no início da época em que a bola não queria entrar e parece que um ou dois empates seguidos, como tivemos, fazem com que as pessoas achem que estamos um pouco inconstantes. Era uma questão de pormenor e, no mês passado, em sete jogos, fizemos cinco vitórias. Não acho que estejamos com falta de dinâmica ou algo do género», afirmou, aos jornalistas, acrescentando que a equipa «está bem e na luta por tudo, mais uma vez».

«Podem ver pelos resultados e pela dinâmica ofensiva que a equipa está preparada. Não vou dizer que estamos ‘em ponto rebuçado’ porque, de hoje para amanhã, nós empatamos um jogo e vocês dizem que estamos inconstantes. Não vou dizer isso. O que sei é que estamos bem e que os resultados têm aparecido. Estamos bem e na luta por tudo mais uma vez. No fim veremos o que conseguimos», prosseguiu.

Na mesma ocasião, Horta considerou que o futebol português tem evoluído a nível tático nos últimos anos: «Agora, está muito na moda a defesa a cinco, que torna tudo mais complicado. Temos de encontrar maneiras de entrar dentro deles e continuar a ser equilibrados defensivamente. Temos tido vitórias mais volumosas e outras mais à tangente, mas temos trabalhado e sabemos o que temos de fazer. Não jogamos sozinhos e os adversários têm mérito. Ao contrário do que as pessoas dizem, acho que as equipas estão com mais qualidade. Desde a pandemia, as equipas, sem o público, perderam um bocadinho o respeito e batem-se muito mais com as equipas ditas grandes. Mesmo com o regresso do público isso mantém-se porque essas equipas perceberam que podem lutar contra todos. Isso é bom para a competitividade da Liga.»

Fazendo uma autocrítica, André Horta considera que tem de melhorar defensivamente, ele que deixou ainda elogios ao irmão, Ricardo, que está perto de tornar-se no melhor marcador da história dos bracarenses.

«Obviamente, a nível defensivo. Sou um jogador com características mais ofensivas e que não rouba muitas bolas, mas ao longo dos anos fui melhorando muito a nível de reação à perda da bola e, se calhar, roubar mais bolas por jogo é algo que posso melhorar. No entanto, não posso mudar a minha natureza», defendeu.

«Fico muito feliz, se puder ser ele a marcar todos os golos da nossa equipa, por mim está perfeito. É o recompensar de todo o trabalho que ele tem feito no clube, já são seis época aqui. É o nosso ‘capitão’ e tem demonstrado toda a sua qualidade. Só lhe tenho a agradecer e dizer para continuar», atirou.

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