José Ribeiro, antigo assessor de comunicação do Sporting, foi ouvido esta terça-feira no âmbito do julgamento do ataque a Alcochete.
Agora no Brasil, José Ribeiro contou a sua versão dos factos por videoconferência ao Tribunal de Monsanto.
«No dia do ataque estava no gabinete de comunicação com o Nuno Saraiva [diretor de comunicação do clube]. As televisões estavam a fazer diretos porque estavam à espera que houvesse reunião essa tarde. Foi aí que vi as imagens do grupo a entrar na academia», começou por dizer.
«Fui à sala da administração SAD avisar o André Geraldes [team-manager] e o Bruno de Carvalho [presidente]. O último até reagiu mal, pensava que era uma brincadeira», acrescentou.
José Ribeiro contou que tentaram entrar em contacto com a equipa principal do emblema leonino, mas sem sucesso.
«Liguei várias vezes para Jorge Jesus [treinador], mas não atendeu. Várias pessoas tentaram contactar quem estava na academia, mas durante 10/15 minutos ninguém nos atendeu. Creio que o Geraldes conseguiu falar com o Paulo Cintrão [assessor], que disse que o Jorge Jesus tinha dito que não preciso o presidente ir à academia.»
«Eu até disse: 'Presidente, desculpe lá mas era melhor se fosse um funcionário a decidir se o presidente vai ou não à academia'.»