«Tudo por tudo para o FC Porto? Tem de ser o tudo por tudo é para nós» - TVI

«Tudo por tudo para o FC Porto? Tem de ser o tudo por tudo é para nós»

 Ruben Amorim recorda que o Sporting está há muito tempo sem ganhar o título

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Para Ruben Amorim, treinador do Sporting, o jogo frente ao FC Porto no Dragão não pode ser mais importante para o adversário, que tem menos dez pontos, do que para os leões, que procuram um título que lhes foge há quase duas décadas.

«Foi dito esta semana que é o ‘tudo por tudo’ do FC Porto. Mas acho que tem de ser o ‘tudo por tudo’ para o Sporting. Porque nós é que não ganhamos há muito tempo e temos de ter mais fome. Por isso, é um ‘tudo por tudo’ também para nós, que temos sempre de ganhar. Desde o início que dizemos isso», apontou em conferência de imprensa de antevisão ao clássico.

O técnico garante também que apesar da importância da partida, não mudou nada na semana de trabalho, porque considera que isso podia criar ansiedade nos jogadores.

«Os jogadores são muito atentos a tudo. Se mudarmos alguma coisa por ser uma semana de Clássico, eles ficam mais ansiosos. Como tivemos semana maior, chamámos miúdos para começarem a perceber como é jogar na equipa principal do Sporting, com toda a tranquilidade. Temos um plano muito maior do que um ano ou um título», sublinha.

Amorim diz ainda esperar um jogo difícil contra uma equipa mais habituada a lutar por títulos do que o Sporting

«Vai ser um jogo muito complicado, com uma equipa muito experiente, habituada a jogos a eliminar, digamos assim».

Já sobre o que disse Sérgio Conceição na antevisão ao jogo, referindo que «o Sporting tem uma equipa fácil de desmontar, mas difícil de desmontar», o treinador assumiu perceber aquilo que o adversário diz.

«Sim, em parte concordo. É fácil olhar e perceber a forma como jogamos, mas jogadores diferentes podem dar dinâmicas diferentes. Todos sabem como o Sporting se vai apresentar. E da mesma forma que o FC Porto nos conhece, nós também conhecemos a equipa deles», apontou, arriscando mesmo adiantar o onze da equipa do FC Porto, ainda que com duas dúvidas.

«O FC Porto já jogou em vários sistemas, mas tem jogado num 4-42 muito forte e penso que se vai apresentar assim. O Taremi e o Marega complementam-se muito bem, pode haver uma mudança entre Luis Díaz e Otávio, o Corona deve jogar; depois Uribe e Sérgio Oliveira; o Pepe, Mbemba, Manafá e pode ser o Zaidu ou o Sarr, com quem muda um pouco a construção», antecipou, não referindo apenas Marchesín, que deve ser o guarda-redes.

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