As razões de Rogério Alves para não levar Varandas a votos - TVI

As razões de Rogério Alves para não levar Varandas a votos

Presidente da Mesa de Assembleia Geral explicou todos os motivos porque indeferiu requerimento para AG destitutiva

Relacionados

Rogério Alves explicou, através de um vídeo enviado às redações, as razões porque indeferiu requerimento para Assembleia Geral destitutiva, como pretendia o movimento Dar Futuro ao Sporting.

O presidente da Mesa de Assembleia Geral explicou que houve razões de forma, particularmente irregularidades na forma como as assinaturas foram recolhidas, e razões de fundo, em especial a ausência de justa causa para o pedido.

«A Mesa de Assembleia Geral decidiu, por unanimidade, indeferir o requerimento visando a realização de uma assembleia geral cuja ordem de trabalhos seria a destituição dos órgãos sociais com justa causa», referiu Rogério Alves

«Esta rejeição tem fundamentos de forma e fundamentos de fundo. Os fundamentos de forma têm a ver com o processo mediante o qual as assinatura foram recolhidas e absoluta falta de garantias sobre quais os documentos que foram disponibilizados aos 383 subscritores que aqui podem ser considerados no momento em que assinaram o documento. Até porque fica claro que o documento foi sendo alterado, fica claro que existe um requerimento e existe um manifesto, e fica claro que a menção à assembleia geral não era conhecida na data em que se iniciou a recolha de assinaturas.»

Rogério Alves diz que esta razão já era suficiente para indeferir o requerimento. Mas houve mais: por unanimidade, a Mesa de Assembleia Geral considerou que não havia justa causa para fazer a AG destitutiva.

«A Mesa entende que, se está nos estatututos que a Assembleia Geral requer uma justa causa, então os fundamentos têm que constituir eles próprios uma justa causa. E o que é uma justa causa? Uma violação grave dos estatutos do Sporting, que impossibilite a continuação do mandato, devendo essa ser decidida pelos associados.»

Rogério Alves diz que uma «causa qualquer» não é uma justa causa, devendo num requerimento deste género apontar violações graves aos estatutos do clube. Caso contrário qualquer razão - «desde perdemos um jogo no futebol ou andebol, ou o presidente não visitou determinado núcleo» - serviriam de justa causa. O que Rogério Alves não aceita.

 

Continue a ler esta notícia

Relacionados