Alcochete: Mustafá diz que o seu nome foi usado abusivamente - TVI

Alcochete: Mustafá diz que o seu nome foi usado abusivamente

De Alcochete às claques. O julgamento começou a 18 de novembro, um ano e meio depois do ataque à academia de Alcochete, com 44 arguidos. Mas se esse processo está nas mãos da justiça, a questão das claques arrasta-se. O Sporting cortou relações com os seus grupos organizados, que foram formalmente suspensos. A questão das claques é complexa e persistem outros problemas, como a não legalização de vários grupos, nomeadamente aqueles associados ao Benfica. O clube chegou a ser castigado pelo IPDJ, mas essa decisão foi anulada em tribunal.

Líder da Juventude Leonina ouvido em tribunal

O líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes "Mustafá", garantiu em tribunal, nesta quarta-feira, que não teve qualquer ligação ao ataque à Academia do Sporting.

"Mustafá" considerou mesmo, na audiência, que o seu nome foi usado abusivamente pelos adeptos que atacaram jogadores, treinadores e funcionários do clube.

«Usarem o meu nome nos grupos de whatsapp [nos quais foi combinado o ataque] foi um abuso de poder», disse Mustafá, ouvido hoje na 34.ª sessão do julgamento da invasão à academia do Sporting, em 15 de maio de 2018.

O líder da Juve Leo explicou ainda que foi à Madeira no fim de semana anterior, mas que até acabou por ver o jogo com o Marítimo num café.

E depois, no dia do ataque à Academia, garantiu não ter saído de casa, e acrescentou ainda que foi alertado pela companheira para ver, pela televisão, o que se estava a passar: «No dia 15 acordei com a canja da Cristina, voltei a dormir, nem sai de casa.»

Na audiência desta quarta-feira "Mustafá" falou ainda da reunião com Bruno de Carvalho realizada na «casinha» da claque.

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