«Bas Dost? Dei-lhe com o cinto, foi um bate e foge» - TVI

«Bas Dost? Dei-lhe com o cinto, foi um bate e foge»

De Alcochete às claques. O julgamento começou a 18 de novembro, um ano e meio depois do ataque à academia de Alcochete, com 44 arguidos. Mas se esse processo está nas mãos da justiça, a questão das claques arrasta-se. O Sporting cortou relações com os seus grupos organizados, que foram formalmente suspensos. A questão das claques é complexa e persistem outros problemas, como a não legalização de vários grupos, nomeadamente aqueles associados ao Benfica. O clube chegou a ser castigado pelo IPDJ, mas essa decisão foi anulada em tribunal.

Ruben Marques, arguido do ataque a Alcochete, assume agressão ao holandês

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Ruben Marques, arguido do caso da invasão a Alcochete, admitiu nesta quarta-feira ter agredido o avançado holandês Bas Dost com o cinto.

«Tirei o cinto quando estava a chegar ao campo de treino, o pessoal tirou e eu também tirei. Entretanto toda a gente entrou no edifício e eu fui também. Seguimos até ao balneário e foi aí que vi o Bas Dost. Dei-lhe uma pancada com o cinto e segui na direção do balneário. Foi um bate e foge», declarou o arguido, ouvido no Tribunal do Monsanto.

O suspeito deu ainda detalhes sobre como o ataque foi planeado e assumiu que a informação que lhe passaram era a de que seria para bater nos jogadores do plantel principal do Sporting.

«Mandaram me uma mensagem na segunda-feira [véspera do ataque] a perguntar se queria ir à academia. Disseram-me que era para ir bater nos jogadores. Se decidi ir? Sim», declarou.

Ruben Marques disse ainda ter sido reconhecido por um jogador do Sporting.

«O Rafael Leão olhou para mim e sorriu. Reconheceu-me, vi logo que se fizesse mais alguma coisa já sabiam quem era. Encostei-me e fiquei à espera de uma brecha para me ir embora. Era só gente a entrar e a sair e eu só queria ir me embora», referiu, negando ter sido ele a bater em Misic.

 

 

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