Madail e o falecimento de Jesus Correia: «Nota triste num dia de sucesso» - TVI

Madail e o falecimento de Jesus Correia: «Nota triste num dia de sucesso»

Presidente da FPF homenageia antigo «violino» Gilberto Madail diz que o sorteio foi um sucesso em toda a linha. Sobre Portugal, diz que é bom já ter defrontado Espanha e Grécia.

Gilberto Madail era um homem satisfeito, acima de tudo pelo facto de o sorteio ter sido, pelos parâmetros da UEFA, um sucesso em toda a linha: «Fomos felicitados por todos os elementos da UEFA pelo trabalho feito. Eu, pessoalmente, já estive em vários eventos deste tipo, e considero que disponibilizámos das melhores condições de sempre».

No entanto, o presidente da FPF não deixou de destacar uma nota triste no dia em que Portugal entrou decididamente no Euro: «Quero registar aqui a notícia triste do falecimento de Jesus Correia, justamente no dia da primeira consagração portuguesa neste Europeu. Dedico à sua memória este sucesso, reconhecido por todos. Foi um grande jogador, que fez história no futebol português».

Comentando directamente o sorteio do grupo de Portugal, Gilberto Madail voltou a demonstrar grande respeito por todos os participantes: «Como já disse, estão aqui 16 equipas com o mesmo sonho e cada uma delas tem os seus argumentos. Nenhuma pode ser menosprezada. No nosso caso, considero que o facto de termos jogado já com dois adversários «é uma vantagem».

Sobre o jogo de abertura com a Grécia, Madail recorreu ao recente jogo em Aveiro para salientar a qualidade do adversário: «É uma equipa forte, como tivemos oportunidade de ver, tal como a Espanha, que nos ensinou algumas coisas em Guimarães. Espero que tenhamos todos aprendido a lição. De resto, a Rússia é tradicionalmente uma equipa complicada. Por isso, a nossa primeira tarefa neste grupo é não facilitar e manter um espírito aguerrido, que nos permita dar uma resposta adequada».

Sobre os outros grupos, Madail limitou-se a dizer que o equilíbrio foi regra neste sorteio, e que o exemplo da Dinamarca em 1992 serve para confirmar que os historias das selecções «têm pouco peso» à partida para a competição.

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