Amorim, as oscilações exibicionais, os dias maus e a fasquia mais elevada - TVI

Amorim, as oscilações exibicionais, os dias maus e a fasquia mais elevada

Treinador do Sporting diz estar satisfeito com o rendimento da equipa, que tem momentos em que «não dá hipóteses», mas diz que a equipa precisa de melhorar em todos os aspetos enquanto supera «dores de crescimento»

Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas após a vitória sobre o Moreirense por 2-1 em Alvalade:

[Sporting pode ter entrado em campo com excesso de confiança?]

«Penso que não. A paragem dificultou um bocadinho voltarmos àquele momento competitivo. Aqui e ali não quisemos meter uma bola fora para a recuperar rapidamente e sofremos uma ou outra transição que nem deu em remate, porque o Moreirense marcou no único remate. O Nuno Mendes tem direito a um dia pior e o Feddal também, os outros miúdos também. Mas deram o máximo e tentaram a melhor jogada. Mas haverá em que não vão estar tão inspirados. Mas também é bom sinal: estamos a falar de um jogo em que equipa adversária fez um golo no único remate. A fasquia está mais elevada para esta equipa e eles têm de entender isso e levá-lo com naturalidade.»

[Equipa pareceu algo intranquila nos minutos finais. Porquê?]

«Não podemos pedir que a equipa seja muito irreverente e sempre muito alegre a jogar e depois não tenha o outro lado da moeda. É muito isso.

Faz parte do crescimento deles e vamos passar por maus momentos. Não podemos pedir que eles em Guimarães tenham uma desenvoltura, capacidade, irreverência e alegria. E noutros momentos, em que estamos mais apertados no resultado, temos o outro lado da moeda. Faz parte do crescimento. Não vi a equipa intranquila: vi aquelas dores de crescimento em que temos de perceber melhor os momentos e vamos aprender daqui para a frente.

«Falta tudo a esta equipa. Estamos muito bem, mas precisamos de melhorar em todos os aspetos. Vamos melhorar, mas consigo lembrar-me de quatro ou cinco jogadas em que nos faltou o último toque e em que à frente da baliza não fomos tão decisivos como costumamos ser. Temos muito para crescer e essas vitórias não nos tiram dessa realidade. A equipa técnica e os jogadores têm essa noção. Somos às vezes precipitados, mas temos momentos muito bons e nos quais às não damos hipóteses aos adversários de atacar e em que criamos muitas oportunidades. Mas há dias em que estamos mais ou menos inspirados. É um sinal de que olham para esta equipa com uma fasquia mais elevada.»

Continue a ler esta notícia