Amorim: «No início da época davam-nos três por cento de hipóteses» - TVI

Amorim: «No início da época davam-nos três por cento de hipóteses»

Treinador do Sporting garante que esta semana de trabalho não foi muito diferente de todas as outras, apesar do título estar agora à vista

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Ruben Amorim garante que a preparação do jogo com o Boavista foi muito semelhante aos restantes trinta jogos do campeonato, apesar de poder ser o jogo que vai definir o Sporting como campeão da temporada 2020/21. O treinador começou por recordar que os leões partiram para esta caminhada com expetativas muito baixas e nunca abdicou de pensar «jogo a jogo».

«Quando começámos o ano partimos muito atrás dos outros. Não só pela época que tínhamos feito, mas também porque remodelámos o plantel, temos muita gente da formação. A verdade é que partimos muito atrás dos concorrentes diretos. Davam-nos três por cento para ganhar, o Braga tinha quatro por cento e o Benfica e o FC Porto tinham quarenta e tal por cento», começou por referir.

Expetativas baixas que o treinador procurou contrariar com a sua filosofia de pensar um jogo de cada vez. «Ganhando tudo é permitido e como acredito que podemos ganhar os jogos todos, tenho as minhas convicções. Disse desde o primeiro dia que íamos jogar jogo a jogo, que só íamos ser candidatos a três pontos do fim. Acredito que, quando ganhamos, temos sempre razão», acrescentou.

O treinador procurou, assim, que esta semana fosse muito semelhante a todas as outras. «Tentei encarar com a máxima normalidade.  A equipa treinou bem, senti muita tranquilidade em Alcochete, estivemos afastados destas manifestações de apoio. O nosso foco foi preparar o jogo de forma natural. Demos importância ao habitual, não acrescentámos nada, não retirámos nada. Não há muito a fazer, cada um sente o jogo à sua maneira. Os jogadores podem estar ansiosos, mas o que senti foi um entusiasmo muito grande. A equipa tem um jogo em casa, temos muita gente a ganhar com a nossa vitória, é isso que vamos tentar fazer», explicou.

O treinador assumiu ainda alguma ansiedade entre os jogadores mais jovens, mas, sobretudo, muito empenho na preparação do jogo com o Boavista. «Se tentasse falar com eles pessoalmente ou se fizesse mais uma palestra a dizer que nos tínhamos de abstrair, estávamos a fazer pior, estávamos a lembrar que podia haver festa. Sabemos que é impossível tirar isso da cabeça dos jovens. Têm de estar concentrados nos treinos, nas palestras. Tiveram uma semana muito boa, estavam lá, não estavam dispersos», destacou ainda.

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