O presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting, Rogério Alves falou aos jornalistas acerca da votação do Relatório e Contas do exercício 2018/19: houve mais votos contra do que a favor (47,05 contra 52,95).
«Divisão? Não compete à Mesa analisar a política dos votos, mas sim o que os estatutos e a lei mandam. Todas as pessoas que se inscreveram usaram da palavra, manifestaram aquilo que entenderam. O Conselho Diretivo respondeu através de vários dos seus membros, agora competirá ao mesmo analisar estes resultados», começou por dizer.
«A divisão no clube é patente. O que eu desejo é que o sucesso do clube seja o reboque que nos vai levar à união. O sucesso das modalidades, do futebol, financeiro, o crescimento da marca e do prestígio conduzam à pacificação e à união. Como sportinguista interessa-me que esse trajeto seja feito.Acredito que esse trajeto está a ser bem feito. Infelizmente, a vida não se processa sempre em linha reta. Não podemos olhar para uma ou outra coisa que correu mal e hipotecar um projeto que terminará em 2022. Hoje, os sócios votaram como entenderam em liberdade. Espero que o caminho do Sporting seja de agregação», acrescentou.
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Rogério Alves frisou ainda a necessidade de «reformar os estatutos para que muitos mais sócios participem na vida do clube» e defendeu a continuidade de Varandas na presidência do clube.
«Varandas tem condições para continuar? Na minha opinião sim. Mesmo que o Relatório e Contas tivesse sido rejeitado isso não implicaria a queda da direção. Não estava em causa um referendo à direção. A instabilidade multiplica-se, contagia, causa tensão, diminui os fatores críticos de sucesso. Temos pessoas ativas e próximas da vida do clube que às vezes transmitem uma imagem excessiva de uma instabilidade que não passa para a maioria dos sócios e dos adeptos», sustentou.
«Frederico Varandas não tem jeito para ser presidente, não pode ser»