Silas não fecha a porta a Wendel: «Precisamos que ele queira ser ajudado» - TVI

Silas não fecha a porta a Wendel: «Precisamos que ele queira ser ajudado»

Treinador diz que continua a acreditar no médio brasileiro

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Jorge Silas acredita que Wendel ainda pode vir a integrar a equipa principal do Sporting. O treinador deu a entender que a despromoção do médio brasileiro para a equipa de sub-23 foi uma decisão exclusiva da direção, mas está convencido que, se o jogador quiser, pode reverter a situação.

«Já sabem mais ou menos o que aconteceu. Nós continuamos a acreditar nele, não é minha intenção perder o Wendel. Aliás, eu sou das pessoas que menos gosta desta situação. Não foi criada por mim. Nós agimos consoante aquilo que são os interesses superiores do Sporting, mas não está fora de questão, de maneira nenhuma, o Wendel integrar o plantel principal outra vez», explicou o treinador esta quarta-feira, no decorrer da conferência de imprensa de antevisão do jogo em Paços de Ferreira.

A porta continua, assim, aberta e o treinador afasta, para já, a possibilidade do médio deixar o clube em janeiro, quando o mercado de transferências reabrir. «Isso nunca me passou pela cabeça. É um jogador com enorme potencial que queremos ajudar, mas precisamos também que queira ser ajudado», acrescentou ainda Silas.

Um castigo que, para já, não tem data para acabar. Como explica o treinador, depende, acima de tudo, do jogador. «Não temos nenhuma data marcada. Isto acabou de acontecer. Vamos ver como o Wendel reage. Eu, na realidade, não tenho nenhum problema direto com o Wendel, muito pelo contrário. Tentei falar com ele, dar-lhe o meu ponto de vista e ele tentou perceber. Vamos ver. Também não é algo taxativo, o Wendel não matou ninguém. Temos valores que são importantes cumprir e acho que ele vai perceber também», adiantou.

Frente ao V. Guimarães, foi Eduardo o eleito para jogar na vaga de Wendel. «São jogadores diferentes, mas a verdade é que o Wendel não jogou o último jogo e nós ganhámos. Queremos muito ajudar o Wendel a nível individual, mas o nosso principal foco é o coletivo. Depois depende também da maneira que os jogadores querem ser ajudados ou querem ajudar. Não depende só de nós», destacou ainda Silas.

 

 

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