Jorge Jesus, treinador do Sporting CP, na sala de imprensa do Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves, após a vitória por 2-1 frente ao GD Chaves para a 26.ª jornada da Liga.
«Independentemente dos jogadores que podiam ter jogado, em Chaves não é fácil. É uma boa equipa, com bons jogadores, taticamente bem trabalhada, com um processo defensivo bem organizado. Sabíamos que este jogo ia ser difícil, tínhamos de jogar como uma equipa experiente, à espera do erro do adversário, sem cometer erros defensivamente, e fazer o primeiro golo, pois o Chaves faz uma boa posse quando está em vantagem. Tem o Tiba e o Bressan no meio-campo que pensam o jogo.
A segunda parte foi diferente da primeira, com as alterações feitas isso mexeu com a equipa. É verdade que o Bas Dost fez os dois golos, mas ter posicionado o Bryan ao pé do Bas Dost foi determinante. Foi mais fácil chegar à última linha do Chaves. Fizemos dois golos e depois sofremos… é muito fácil marcar penalties ao Sporting. O Coates abriu os braços e Djavan bateu com a cara no braço dele, mas ainda não deu para termos perdido…»
[Ficou surpreendido com a derrota do FC Porto?]
«Esta vitória relança o Sporting no caminho da recuperação da tabela e de quem está à nossa frente. O Porto perdeu, recuperámos três pontos, mas continuamos com os mesmos de diferença para o segundo. Independentemente disso o Sporting joga sempre sob a pressão de tem de ganhar, tal como os outros dois clubes, independentemente de ser primeiro, segundo ou terceiro. A responsabilidade numa equipa grande é essa. Sabíamos que tínhamos um jogo difícil, que podíamos recuperar e é melhor ficar a cinco do que a oito.
Na última meia hora, com a entrada do Bas Dost e com a mudança tática, fomos mais equipa. O Bas Dost tem influência no jogo da equipa? Claro que tem. É o goleador. Só ele faz aquele primeiro golo, mais nenhum avançado do Sporting o faz. A última meia hora foi o melhor período do Sporting.»