Caso Cardinal: Pereira Cristóvão pede absolvição, sentença a 22 de abril - TVI

Caso Cardinal: Pereira Cristóvão pede absolvição, sentença a 22 de abril

Paulo Pereira Cristóvão

Procurador do MP admitiu a aplicação de penas suspensas

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A leitura da sentença do «caso Cardinal», que implica Paulo Pereira Cristóvão, foi agendada para 22 de abril, depois de, esta segunda-feira, nas alegações finais o advogado do antigo vice-presidente do Sporting pedir a absolvição de todos os crimes.

Na passada quarta-feira, o procurador do Ministério Público encarregue deste caso tinha admitido a aplicação de penas suspensas aos dois arguidos, Paulo Pereira Cristóvão e Vítor Viegas, que é acusado de crimes de burla, branqueamento de capitais e devassa por meio informático, é que é proprietário da empresa Businlog, contratada pelo Sporting para acompanhamento dos jogadores.

Na sessão desta manhã, Paulo Farinha Alves considerou que Rui Martins - que passou de arguido a testemunha-chave do processo - «teve preparação para apresentar determinada tese para implicar Paulo Pereira Cristóvão».

Além disso, justificou que o arguido «não criou, não manteve, nem atualizou a lista» que existia no Sporting, que continha dados pessoais de árbitros e que por isso o ex-vice-presidente dos leões não deve ser condenado ao pagamento das indeminizações cíveis reclamadas por 33 árbitros, que se sentiram intimidados com a divulgação da referida lista.

Por sua vez, em relação à vigilância a jogadores do Sporting e à existência de uma lista com dados dos futebolistas e das suas famílias, o advogado referiu que «nunca existiu espionagem» e defendeu que os atletas «aceitaram submeter-se a regras cujo âmbito vai além do estádio».

Paulo Farinha Alves justificou ainda que o contrato entre o clube e a empresa que efetuava o serviço foi «feito pelo departamento jurídico do Sporting» e garantiu que o clube «sabia o que estava a fazer».

No âmbito deste processo também estava em causa o benefício financeiro que Paulo Pereira Cristóvão retirou com essas empresas, mas o advogado defendeu que «não foi demonstrado que o arguido tenha usado empresas» para esse fim.
 
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