Amorim: «Uma equipa quis jogar, a outra não: hoje o futebol foi justo» - TVI

Amorim: «Uma equipa quis jogar, a outra não: hoje o futebol foi justo»

Treinador do Sporting critica paragens do Marítimo e enaltece controlo leonino no jogo

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Rúben Amorim, treinador do Sporting, analisa a vitória sobre o Marítimo, na sétima jornada da Liga (1-0):

«Assim como a equipa, os adeptos entenderam que a equipa estava a dar o máximo, que era preciso paciência, esperar os melhores momentos para atacar a baliza. Dentro do stress do jogo, a equipa teve um comportamento muito bom. Dominámos o jogo do início ao fim. No início podíamos ter sido mais incisivos quando ganhávamos o espaço, mas dominámos. O jogo teve muitas paragens, mas os jogadores tentaram implementar aquilo que treinámos.»

«Apesar do stress os jogadores foram para os espaços para onde deviam ter ido, não se deixaram levar pela emoção, e acaba por ser um resultado justo.»

«Temos de fazer mais golos, mas andamos a sofrer menos, tirando o jogo com o Ajax. Temos de melhorar a finalização, está à vista de todos, mas quero realçar o controlo do jogo. O Sporting já não divide tanto o jogo, já controla mais, está em cima do adversário. O ano passado, por esta altura, tínhamos mais dificuldade em assentar o nosso jogo. Íamos lá uma vez ou duas.»

[como encarar a segunda vitória pela margem mínima, com golo de penálti?] «Depende como se olha. Eu olho muito para o espírito. Deu muito aos adeptos esta vitória. Notou-se no ambiente. Podemos olhar para as vitórias por 1-0, de penálti, eu olho para o domínio completo. Não há remates do adversário, temos o controlo total do jogo.»

[sobre a estrelinha] «Acho que é mais estrelinha quando não dominamos o jogo, não fazemos muito por isso, e acabamos a marcar. Dominámos o jogo completamente. O jogo da época passada com o Santa clara, no qual marcámos mais ou menos ao mesmo minuto, foi mais estrelinha do que agora. O que houve foi justiça. Uma equipa quis jogar, a outra não. Hoje o futebol foi justo.»

[Na flash disse que havia coisas que nunca faria, deixando entender que era uma crítica ao Marítimo por antijogo] «Não é uma crítica, é uma opção de cada um. Podem dizer que nunca passei por essas equipas, mas passei pela terceira divisão, pelo Braga B. Jogadores que não caem, não sofrem qualquer toque, e depois outros jogadores começam a correr para o banco, para falar com o treinador… podemos pensar em começar a fazer paragens técnicas no futebol. Acho que é óbvio que certas situações foram para parar o jogo. Foi isso que quis dizer, também falo a quente, mas é a minha opinião.»

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