Kikas: «Tenho estado a pensar no desfile de abertura dos Jogos Olímpicos» - TVI

Kikas: «Tenho estado a pensar no desfile de abertura dos Jogos Olímpicos»

Frederico Morais segundo em Jeffreys Bay

Surfista português regressou esta segunda-feira a Portugal

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O surfista português, Francisco Morais, também conhecido por «KIkas», admitiu, no regresso a Lisboa, estar orgulhoso por ter conseguido a qualificação para os Jogos Olímpicos de 2020 – os primeiros de sempre da modalidade -, que se vão realizar em Tóquio, no Japão.

«O primeiro objetivo está concretizado, que era conseguir a vaga olímpica, fazer história por Portugal, pôr Portugal nos Jogos Olímpicos, nos primeiros Jogos Olímpicos de surf de sempre, em Tóquio2020, e não podia estar mais orgulhoso», afirmou aos jornalistas, na chegada a Lisboa.

Quanto às expectativas sobre Tóquio2020, o surfista português garante esforço e dedicação e pensa já na participação no desfile de abertura da prova. «Já vi várias vezes a abertura dos Jogos Olímpicos e parece-me incrível. E, posso ser honesto, nos últimos dias tenho pensado nisso, e mal posso esperar», admitiu.

Depois de ter disputado os Mundiais de surf, em Miyazaki, no Japão, o surfista português apurou-se para os Jogos Olímpicos com o melhor resultado europeu, em sétimo lugar. No entanto, confessa que podia ter chegado ainda mais longe. «Acabei em sétimo lugar, claro que queria mais, uma pessoa quer sempre mais, mas a verdade é que o meu objetivo está alcançado, que era a vaga olímpica, e agora é começar a trabalhar para 2020. Fui de longe o melhor europeu, adorei estar com a seleção, adorei estar com a equipa portuguesa, foi ótimo, adorei o Japão, e acho que foi um ótimo começo para Tóquio2020.»

Para já, Francisco Morais está concentrado para os próximos dois campeonatos de qualificação (WQS) que se vão discutir em águas portuguesas - Azores Airlines Pro, de 6.000 pontos (17 a 22 de setembro), e EDP Billabong Pro Ericeira, de 10.000 pontos (24 a 29 de setembro) -, com o objetivo de se requalificar para o circuito mundial (WTC), onde competiu em 2017 e 2018. 

«Vou continuar a focar-me nos meus campeonatos no WQS e, se Deus quiser, voltar ao WCT também. O resultado dá uma força brutal para lutar pelo WCT. É o meu sonho, tanto como eram os Jogos Olímpicos.»

Apesar do bom momento que admite estar a passar, Kikas antevê que este mês de setembro não vai ser fácil. «Vai ser um mês complicado. De Pantin [Espanha] direto para o Japão, do Japão direto para os Açores, e dos Açores direto para a Ericeira, mas o mind set [concentração] com que eu estou é bom e é ir com tudo», salientou.

O surfista português relevou ainda que, para entrar nas próximas duas provas portuguesas do WQS, abdicou de participar no Freshwater Pro, campeonato do WCT que se disputa na piscina de ondas desenvolvida por Kelly Slater, onze vezes campeão mundial, na Califórnia, Estados Unidos, para o qual foi convidado pela World Surf League (WSL).

Francisco Morais venceu, em abril, o Pro Santa Cruz (3.000 pontos), prova do WQS que também se disputou em Portugal, ocupando neste momento o 30.º lugar do ranking do WQS e o 34.º posto do ranking do WCT.

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