«Sabemos o que o Benfica vai fazer e o Benfica sabe o que nós vamos fazer» - TVI

«Sabemos o que o Benfica vai fazer e o Benfica sabe o que nós vamos fazer»

Carlos Carvalhal afirmou que as ausências de Lucas Veríssimo e possivelmente de Vertonghen não vão alterar a dinâmica do Benfica.

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Jorge Jesus tinha afirmado, em exclusivo à TVI, que a ausência de Luca Veríssimo na final da Taça de Portugal frente ao Sp. Braga pode alterar o sistema da equipa. Este sábado, no último treino antes da final, o Benfica teve também Vertonghen no ginásio. Mas Carlos Carvalhal não espera grandes surpresas nos encarnados.

«A dinâmica ofensiva do Benfica é muito própria, jogando a quatro ou a três. Por mais jogadores que mudem, isso não se altera porque o Benfica tem um grande treinador, e a dinâmica tem uma impressão digital», disse o técnico arsenalista em conferência de imprensa de antevisão, explicando:

«É aquela dinâmica ofensiva que o Benfica apresenta em função das ideias do seu treinador. Tanto o Benfica de agora, como o Flamengo, como o Benfica do Jorge Jesus na anterior passagem», frisou, apontando: «Sabemos o que o Benfica vai fazer e creio que o Benfica saberá o que nós vamos fazer no jogo.»

O técnico esclareceu depois: «Sabemos o que nos espera, mas isso que não quer dizer que seja fácil. Temos uma tarefa difícil pela frente, mas espero que também criemos uma tarefa difícil para o Benfica.»

Questionado sobre que dificuldades espera encontrar frente ao Benfica, o Carlos Carvalhal explicou que «são as dificuldades inerentes a jogar com com uma equipa de elevada capacidade».

«É uma equipa muito boa, muito forte, que tem um grande treinador, grandes jogadores, que são convocados para a seleção brasileira, argentina, uruguaia», disse, frisando: «As dificuldades que o Benfica vai enfrentar são também grandes, de certeza absoluta. Nós estamos apostados em criar dificuldades ao Benfica, como fizemos durante toda a época.»

«Nós gostamos destes jogos, gostamos de estar presentes nestes jogos. Nas decisões esta época estivemos sempre frente a equipas muito boas e demos um passo em frente até à final. E agora queremos terminar com a cereja no topo do bolo, fechar com chave de ouro e vencer a Taça, que é o nosso grande objetivo.»

Sobre o conhecimento que tem do adversário, Carlos Carvalhal fez uma analogia curiosa: «Se jogarmos contra uma equipa do Polo Norte, com 11 esquimós, vamos ao pormenor porque temos meios para aceder à informação de uma equipa que até possa jogar na Antártida no meio do gelo. A questão do conhecimento não se coloca tanto.»

O técnico disse ainda que a equipa está preparada caso a decisão passe pelos penáltis. «Quem prepara uma final qualquer prepara sempre os penáltis.»

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