Taça: Valenciano-Vitória de Guimarães, 0-7 (crónica) - TVI

Taça: Valenciano-Vitória de Guimarães, 0-7 (crónica)

  • Estádio Dr. Lourenço Raimundo, em Valença
  • 20 out 2018, 17:14
Valenciano-Vitória de Guimarães

Triunfo fácil do Vitória em Valença do Minho

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*Por Nuno Dantas

«O sonho comanda a vida», dizia António Gedeão na Pedra Filosofal, mas para o Valenciano a terceira eliminatória da Taça de Portugal não passou disso mesmo, de um sonho.

O Vitória de Guimarães foi a Valença do Minho golear 7-0 e está apurado para os 16 avos de final. Davidson, Boyd, Guedes, Matheus Oliveira, Oscar Estupiñan (2) e João Afonso foram os marcadores dos golos do triunfo vimaranense.  

Não ‘houve Taça’, mas houve festa da Taça! O convívio entre adeptos dos dois clubes foi de salutar, dentro e fora do estádio, demonstrativo da importância desta competição em levar os principais clubes nacionais a terras que têm clubes longe dessas andanças. Em 2009, o Valenciano, também a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, havia feito uma gracinha: foi ao Algarve eliminar o Olhanense nas grandes penalidades.

Desta vez não houve surpresas. Apesar das alterações no onze, Luís Castro apostou numa equipa que lhe dava garantias de continuar na Taça de Portugal. A colocar constantemente velocidade nos flancos, os vitorianos iam colocando os locais em sobressalto. A resistência do Valenciano durou 20 minutos, altura em que Davidson apareceu completamente solto na área a cabecear para golo.

A turma anfitriã acusou o golo e, nos minutos seguintes, podia ter sofrido vários golos. Contudo, só a cinco minutos do descanso é que a turma forasteira ampliou a vantagem. Desta vez foi Tyler Boyd a aproveitar a titularidade concedida por Luís Castro, fazendo o 2-0. O Valenciano só por uma vez assustou Miguel, mas o remate de Chiva saiu por cima da trave.

No segundo tempo, só deu Vitória. O cansaço começou a apoderar-se dos locais e a diferença de ‘andamento’ veio ao de cima. Aos poucos, os de Guimarães fizeram disparar o marcador. Marcou Guedes e marcou Matheus Oliveira. Pedro Lomba, de um lado, tentou refrescar a equipa sem consequências práticas. Luís Castro fez o mesmo, mas com maior sucesso. Oscar Estupiñan saltou do banco e em quatro minutos fez mais dois golos e o capitão João Afonso foi à área fazer o sétimo.

Pelo meio, Costa obrigou Miguel a aplicar-se e a fazer a defesa do jogo. O Valenciano merecia o tento de honra pelo bom jogo que fez e por toda a entrega que teve ao logo dos 90 minutos. Destaque para a exibição de Chiva, que foi sempre o jogador mais ativo no ataque valenciano. Indiferentes a tudo isto, estiveram os adeptos vimaranenses que fizeram a festa de princípio ao fim do encontro. No final, aplaudiram de pé os bravos jogadores do Valenciano.

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