João de Deus: «A maior dificuldade foi não ter ali a figura do chefe» - TVI

João de Deus: «A maior dificuldade foi não ter ali a figura do chefe»

Treinador-adjunto do Benfica comandou a equipa na vitória sobre o Belenenses, para a Taça de Portugal, na ausência de Jorge Jesus, por motivos de saúde

João de Deus, treinador-adjunto do Benfica, em declarações à TVI, analisa a vitória sobre o Belenenses, em jogo dos quartos de final da Taça de Portugal no qual orientou a equipa no banco, na ausência de Jorge Jesus, motivada por problemas de saúde:

«Aproveito já para, em nome do grupo, dedicar esta vitória ao mister, ao nosso presidente, e a todos os profissionais do Benfica que não puderam estar presentes no local de trabalho por motivos que vocês conhecem.»

[quais foram as maiores dificuldades?] «As dificuldades são sobretudo de não ter ali a figura do meu chefe, da pessoa que nós olhamos e sentimos aquele conforto de estar ali, da nossa referência. Essa foi a maior dificuldade. Mas nestas coisas o mister nunca facilita e o trabalho está todo feito previamente. Só tenho de agradecer ao mister, que mesmo nesta situação fez todo o trabalho de preparação, que deu conforto ao staff e aos jogadores para vencermos esta partida com qualidade. É uma vitória inequívoca, de uma equipa que foi superior, e hoje com a felicidade de contar novamente com alguns jogadores que estiveram fora. Alguns deles só fizeram um treino e jogaram noventas minutos e exibiram-se a um bom nível.»

[Jesus estará no banco frente ao Sporting?] «Não posso dizer absolutamente nada. Não por não querer, mas porque não sei. O departamento médico do clube é que tem de esclarecer. O que temos de fazer é o que fizemos ate aqui, ir sobrevivendo no meio desta tempestade e ir a jogo com o que temos, e fazendo das fraquezas, força.»

[sobre a saída de Cervi, que soou a despedida] «O que se passou com o Cervi, tal como todos os jogadores que saíram e aqueles que entraram, é que foram imbuídos de um espírito de demonstrar competência, de querer muito uma vitória hoje, pois queríamos dedicar esta vitória a todas as pessoas que referi. Era importante para o grupo. Os meus abraços também foram porque os jogadores sentiram que fizeram o seu trabalho e estiveram à altura da exigência.»

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