Carvalhal: «O Sp. Braga é pouco analisado» - TVI

Carvalhal: «O Sp. Braga é pouco analisado»

Técnico dos bracarenses comentou o apuramento para a final da Taça de Portugal

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Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações na sala de imprensa do Dragão, após a passagem à final da Taça de Portugal:

«Não tenho palavras para os meus jogadores, têm sido fantásticos. Encaramos cada jogo como se fosse o último. Não tenho mais palavras para eles.

Há aqui dois jogos dentro do mesmo. Fizemos um jogo brilhante, marcámos três golos e tivemos uma bola na barra. Fizemos uma exibição realmente boa a jogar no campo todo e estávamos a justificar o que estávamos a ter. Há outro jogo depois da expulsão. Há um apelo ao carácter e à união. Os jogadores foram estóicos. Ficámos privados o lateral-esquerdo, o Raul jogou numa posição intermédia entre a esquerda e o centro e o Lucas, que tem mais capacidade defensiva que o Horta, jogou quase como defesa-esquerdo. Defendemos com qualidade, fizemos o que tínhamos de fazer e acabámos por passar. O FC Porto criou-nos dificuldades, abriu muito a frente de ataque e carregou sobre o nosso corredor esquerdo. O Lucas e o Raúl foram espetaculares. O Bruno entrou muito bem, um miúdo da equipa B.

No banco estava o Ricardo dos sub-23, o Hernâni, que é da equipa B jogou em Roma e o Vítor, da equipa B, também já jogou. Temos tido guerreiros a cair e jovens guerreiros a levantarem-se. Esta tem sido a nossa vida. O nosso plantel é curto para as exigências que temos e tivemos necessidade de chamar jovens.

[Saída de Galeno]:

«Teria de sair o Galeno, porque a função é mais complexa do que jogar contra o Manafá. Passou a ser diferente. O Galeno é muito forte no um contra um e forte na focalização individual. Tínhamos de jogar com duas linhas de quatro e achámos que tinha de ser com o Horta e com o Piazón. Eles sabem interpretar melhor o fechar dentro, quando abrir e matar linhas de passe com o posicionamento. Adoro o Galeno, está a fazer uma época brutal, mas é um jogador mais de focalização sobre o lateral contrário. 

Preparámos o jogo a pensar em duas formas do FC Porto jogar. Não íamos acertar que o Sérgio não jogava. Esperávamos as duas formas. Fizemos o nosso jogo. Não quero estar aqui a abrir muito o livro sobre o que idealizámos. Abrimos o campo, circulámos, fomos por dentro e por fora, fizemos o que temos vindo a fazer. Não tenho falado muito da minha forma de jogar. O Sp. Braga é pouco analisado. Temos tantos analistas... O treinador do Sp. Braga não vai dar dicas sobre a forma de jogar da sua equipa.»


 

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