Taça de Portugal: Benfica-Sp. Braga, 2-1 (crónica) - TVI

Taça de Portugal: Benfica-Sp. Braga, 2-1 (crónica)

Águia lidou melhor com a alta-voltagem

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Chiquinho como segundo avançado, terceiro médio e na direita. Pizzi na direita, como segundo avançado ou a negociar trocas de flanco esporádicas com Cervi. Gabriel como seis e como oito, a alternar a espaços com Taarabt na transição ofensiva.

A dinâmica, palavra tão usada por Bruno Lage nas últimas semanas quando analisa o enorme crescimento do Benfica, é capaz de ser a aplicação prática destas ocupações variadas de espaços em apenas um jogo.

FILME, FICHA DE JOGO E OS PRINCIPAIS LANCES EM VÍDEO

Nisto, a equipa de Bruno Lage foi igualada por um Sp. Braga que transportou para o relvado da Luz aquilo que lhe tem faltado nas provas nacionais mas que tem sido o seu padrão habitual nas competições europeias.

O Benfica venceu o Sp. Braga numa batalha tremenda e digna de uma final.

[Que desperdício…]

Habituado a rodar nas taças, Bruno Lage manteve desta vez a receita das últimas semanas, mas esta noite entre a falta de frescura e a enorme réplica de um adversário competentíssimo, a dinâmica das águias não teve o aprumo das últimas semanas.

Quando inaugurou o marcador, aos 14 minutos num autogolo de Ferro, o Sp. Braga já tinha um ligeiro ascendente num jogo de alta-voltagem do princípio ao fim e que teve duas equipas declaradamente em busca da vitória.

As águias até nem entraram estremunhadas no jogo, mas notou-se uma reação imediata a partir daí. Na velocidade de circulação de bola e no marcador: aos 19 minutos, Vinícius serviu Pizzi, que rematou colocado para o empate.

Do lado dos arsenalistas, Trincão era o espelho do arrojo dos guerreiros, acumulando ações constantes de desequilíbrios ora no corredor direito, ora quando aparecia no corredor central.

Do lado do Benfica, Chiquinho era um dos elementos mais envolvidos: atirou ao poste ainda na primeira parte, esteve em quase tudo o que de relevante a equipa de Lage produziu ofensivamente, deixou a desejar na definição dos lances, como aconteceu, por exemplo, pouco antes do golo decisivo de Carlos Vinícius (62m), quando roubou uma bola junto à linha de fundo e cruzou para o flanco oposto.

Quando os encarnados se colocaram na frente do marcador, a segunda parte ainda não correspondia à versão qb dos 45 minutos iniciais, mas o quadro que alimentou a Luz voltou a atingir uma potência energética perigosa.

Os 25 minutos finais voltaram a ser de alta-voltagem. De um lado, o Sp. Braga a procurar reagir e o Benfica a tentar matar o jogo e sem capacidade para suster a alma gigante dos minhotos.

O Sp. Braga teve um golo anulado, Paulinho (recém-lançado) falhou uma soberana ocasião, mas o Benfica, com o modo de sobrevivência ativado, também esteve perto de matar o jogo por diversas ocasiões nos minutos finais.

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