FC Porto-Académico de Viseu, 3-0 (destaques) - TVI

FC Porto-Académico de Viseu, 3-0 (destaques)

Telles (quem mais?) ao nível de sempre e Zé com fome de golo

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Figura: Alex Telles

O registo impressiona: 34.º jogo da época, quase três mil minutos. O internacional brasileiro parece que nem preciso de descanso. Tem um pulmão que nunca mais acaba como mostrou esta noite. Alex Telles está nos três golos do FC Porto: abriu caminho ao triunfo aos 19 minutos – 9.º golo da temporada -, assistiu Zé Luís para o 2-0 e serviu Diogo Leite antes de Sérgio Oliveira encostar para o terceiro da noite. No plano defensivo fez um jogo sem erros. Decisivo, portanto.   

Momento: Zé Luís marca, VAR valida e a meia-final fica fechada, minuto 64

Depois de duas ocasiões soberanas desperdiças por Corona e Díaz, o FC Porto fechou a eliminatória. Nakajima fez um «balão» para o lado direito e Alex Telles, que lá estava após ter cobrado um canto, recebeu. O brasileiro cruzou para o primeiro poste e Zé Luís, de cabeça, bateu Ricardo Fernandes. O VAR validou a posição do lateral-esquerdo antes do cruzamento e a eliminatória ficou praticamente sentenciada.

Outros destaques:

Mbemba: veloz, imperial no jogo aéreo e com um tempo de entrada oportuníssimo, o internacional congolês só teve uma falha em todo o jogo. Mbemba apresentou-se a um nível altíssimo já depois de ter entrado bem no Clássico. Destaque para o corte in extremis a impedir que o cruzamento de Luisinho chegasse a João Mário quando o jogo estava 1-0.

Zé Luís: depois de Viseu, o avançado voltou a ser titular e… marcou novamente. Já tinha ameaçado seriamente no primeiro tempo com três remates perigosos, mas só aos 64 minutos marcou. O cabo-verdiano saltou mais alto que a defesa contrário e desviou o cruzamento de Telles para o fundo da baliza dos viseenses. Zé Luís jogou (e muito bem) de costas para a baliza, funcionado como o apoio para as combinações de Díaz, Corona e Nakajima. Provou que ainda está a tempo de recuperar a melhor versão apresentada no arranque da época.

João Mário: se Mbemba e Diogo Leite foram incomodados, o mérito é quase todo do guineense. Tal como na primeira mão, o avançado do Académico de Viseu deu trabalhou à dupla de centrais portista. Notável o trabalho a livrar-se do duo do eixo central portista e o cruzamento que por pouco não deu golo.

Félix Mathaus: o defesa evitou um golo praticamente certo a Zé Luís. O problema foi a grande penalidade cometida precisamente sobre o cabo-verdiano e que deixou o FC Porto confortável no encontro. Foi o único erro crasso numa exibição razoável.

Ricardo Fernandes: sofreu três golos, mas teve mérito em evitar mais quatro ou cinco. O guardião dos viseenses adiou ao máximo possível o segundo golo portista. Ficam na retina os voos a disparos de Zé Luís, Díaz e a mancha sensacional perante Corona. Apesar do marcador, Ricardo fez um bom jogo.
 

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