João Henriques: «O mais justo seria o prolongamento» - TVI

João Henriques: «O mais justo seria o prolongamento»

FC Porto-Santa Clara

Comentário do técnico do Santa Clara à eliminação da Taça de Portugal aos pés do FC Porto

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O diretor desportivo do Santa Clara, Diogo Boa Alma, lamentou as decisões de arbitragem e deu um voto de confiança a João Henriques. Após a intervenção do dirigente, o técnico fez a análise à eliminação da Taça de Portugal frente ao FC Porto (1-0):

«Acho que o Santa Clara fez uma segunda parte fantástico. Não foi bem jogada, o terreno não permitia, mas ganhámos praticamente todos os duelos. Mostrámos um grupo unido, forte e que o que aconteceu frente ao Sporting foi um percalço. Hoje demonstrámos isso mesmo. Após o jogo contra o Sporting disse que não tínhamos tido atitude, compromisso e caráter como temos feito ao longo da época. Tínhamos de mostrar a nós próprios e aos nossos adeptos que esse jogo foi um acidente de percurso e que esse caráter está bem presente no grupo para que possamos ser felizes.

Houve domínio do FC Porto na primeira parte e criou mais situações para marcar, mas depois de vermos o que vimos ficámos com a sensação de que não houve nenhum golo legal. Apesar do domínio natural do FC Porto, porque é mais forte e tinha mais responsabilidade, o André Ferreira fez duas ou três boas defesas e impedimos que a bola entrasse na nossa baliza de forma legal. Visto que também não marcámos, o mais justo seria o jogo ir a prolongamento.»

[Estado do relvado]:

«Conseguimos adaptar-nos melhor. Percebemos que não dava para jogar curto e tentámos ganhar a primeira e a segunda bolas e colocar bolas nas costas da defesa contrária. As duas equipas não gostam de jogar assim. Na primeira parte procurámos conter a qualidade do FC Porto que vinha de uma boa exibição e estava com o ímpeto de há três dias. Pretendíamos sair em transição e chegar à baliza do FC Porto. Não o conseguimos fazer tantas vezes quanto queríamos. O FC Porto tinha pontapés de canto e livres, mas conseguimos anular uma vezes melhor, outras menos bem. Estávamos a ficar curtos no campo, não conseguimos explorar a profundidade e a largura. 

Ao intervalo disse que estávamos bem no processo defensivo, mas que tínhamos de melhorar o processo ofensivo e a transição. Ainda não sabíamos como estava o relvado. Acabámos por delinear um jogo mais direto e criámos boas situações para empatar. Seria justo pelo que fizemos.»




 

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