Buraco do ozono sobre o Polo Norte fechou-se - TVI

Buraco do ozono sobre o Polo Norte fechou-se

Copernicus Atmosphere Monitoring Service (CAMS)

Formou-se sobre o Ártico nesta primavera e era já considerado o maior buraco alguma vez registado no Hemisfério Norte

O buraco do ozono sobre o Polo Norte fechou-se.

Formou-se sobre o Ártico nesta primavera e era já considerado o maior buraco alguma vez registado no Hemisfério Norte.

O anúncio foi feito pelo Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia (CAMS, na sigla original).

O nunca visto buraco do ozono sobre o Hemisfério Norte em 2020 chegou ao fim", anunciou o CAMS, no Twitter.

 

 

Tratava-se de um buraco "pouco comum", mas que, ao contrário do que é habitual, não teve mão humana.

O buraco tinha-se formado no final de março na sequência de um vórtice polar, ciclone de grandes dimensões, no caso particularmente forte, que afetou o Polo Norte durante várias semanas consecutivas.

A Covid-19 e os consequentes confinamentos provavelmente não tiveram nada a ver com isto. Teve origem num vórtice polar anormalmente forte e duradouro e não em alterações climáticas", explicou o Copernicus.

A última vez que um buraco de grandes dimensões foi observado no Polo Norte foi em 2011.

A camada do ozono, recorde-se, absorve uma parte importante da radiação ultravioleta que atinge a atmosfera e que é muito prejudicial a todas as formas de vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

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