Um grupo de cientistas encontrou no centro da Austrália o que se acredita que poderá ser a maior zona formada pelo impacto de um asteroide que se partiu em dois.
A equipa liderada por Andrew Glikson, da Universidade Nacional Australiana, descobriu duas antigas crateras no centro do país que possuem materiais idênticos e que se acredita terem sido formados pelo impacto de um meteorito que se partiu em dois.
«Parecem duas grandes estruturas, cada uma com cerca de 200 quilómetros», o que tornaria a zona a de impacto do maior meteorito que atingiu a Terra, explicou Andrew Glikson em declarações à cadeia de televisão ABC.
As crateras, que tinham desaparecido com o passar do tempo, foram reveladas pela equipa científica através da perfuração geotérmica realizada nos estados da Austrália do Sul, Queensland e Territórios do Norte.
«O impacto deste meteorito poderia ter causado o maior evento de extinção em massa, mas não sei quando foi o impacto e estamos a trabalhar nesse sentido», acrescentou o mesmo responsável ao salientar ainda que parte do interesse sobre o fenómeno é perceber se está relacionado com a extinção dos dinossauros.
As crateras do maior meteorito que atingiu a Terra
- Redação
- 23 mar 2015, 12:45
Crateras descobertas na Austrália têm, cada uma, cerca de 200 quilómetros
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