A Universidade de Aveiro (UA) anunciou esta sexta-feira a criação de um banco de imagiologia do sistema nervoso central, salvaguardando o anonimato, para partilha e discussão de casos clínicos entre a comunidade médica.
O “Biobanco de Neuroimagem”, assim designado, consiste num repositório de imagens médicas do sistema nervoso central que, salvaguardado o anonimato e a codificação dos dados, permite o acesso à informação neurorradiológica para fins científicos e educacionais.
O objetivo do projeto é “promover maior rigor nos diagnósticos e aprofundando o conhecimento da patologia neurológica em geral”.
Participam como parceiros no Biobanco a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia (SPNR), o Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) , através do Instituto de Engenharia Eletrónica e Telemática de Aveiro (IEETA) da UA e a empresa BMD software.
A plataforma, já disponível, consiste num repositório imagiológico multimodalidade, devidamente catalogado, “carregado” no sistema por utilizadores devidamente credenciados pela SPNR.
Permite aceder a informação sobre casos clínicos com valor técnico, educacional e científico, “que podem ser consultados, descarregados, comentados e seguidos de forma dinâmica pelos utilizadores das comunidades médica e científica”.
O Biobanco de Neuroimagem decorre da aplicação à escala nacional (SPNR) das potencialidades desenvolvidas no projeto European Medical Information Framework (EMIF), emif.eu, que envolve 57 parceiros, entre elas a Universidade de Aveiro, e inclui instituições de ensino superior, instituições de saúde e grupos farmacêuticos.
Universidade de Aveiro cria banco de neuroimagens para a comunidade médica
- Redação
- AM
- 27 nov 2015, 13:18
“Biobanco de Neuroimagem” consiste num repositório de imagens médicas do sistema nervoso central que permite o acesso à informação neurorradiológica para fins científicos e educacionais
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